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Ministro pede apoio de empresas para custear bolsas no exterior

16 ago 2011 - 19h15
(atualizado às 19h17)
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira as primeiras 2 mil bolsas de estudos do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF), na modalidade sanduíche para graduação no exterior. No evento em Brasília (DF), Mercadante pediu a adesão do setor privado ao programa, custeando 25 mil das 100 mil bolsas que o governo pretende oferecer nos próximos anos.

Veja as melhores universidades para onde o governo mandará estudantes

Mercadante afirmou que as empresas ainda investem pouco em pesquisa e desenvolvimento. Ele mostrou dados de pesquisas em que o Brasil ocupa a 47ª posição no ranking global de inovação e o 11º lugar em gasto público e privado em pesquisa e desenvolvimento.

A primeira cota de bolsas se destina às mais de 250 universidades e institutos federais de educação tecnológica que participam dos programas Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).

De acordo com o ministério, caberá as entidades educacionais a seleção dos candidatos às bolsas, observando os critérios estabelecidos pelo CsF, como experiência em atividades de iniciação científica, desempenho acadêmico destacado, suficiência em inglês ou no idioma do país da universidade que receberá o estudante ou ter se destacado em olimpíadas científicas de matemática, química, física, etc.

Também está a cargo das instituições o contato e as negociações com as universidades que receberão os bolsistas no exterior, sendo que estas devem estar incluídas na relação das previamente selecionadas pelo programa.

O valor das bolsas é de US$ 870 (mais benefícios) para as universidades nos Estados Unidos e de 870 euros (mais benefícios) para as instituições na Europa.

Fonte: Terra
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