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Justiça impede corte de ponto dos professores em greve no RJ

8 jul 2011 - 09h24
(atualizado às 09h45)
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A 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio concedeu liminar favorável ao Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), que impede que o governo estadual corte o ponto dos servidores que estão em greve desde o dia 7 de junho. Na decisão de ontem, o juiz também determinou que seja feita a devolução, em folha suplementar, dos valores que já tenham sido indevidamente descontados da categoria.

A medida, considerada favorável pelo Sepe, também será anunciada por coordenadores sindicais na assembleia de hoje, às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca. A tendência é que a greve seja suspensa a partir de segunda.

O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, informou ontem, em nota, que haverá mais novidades para os docentes: "Não vamos parar. Mas temos um planejamento para que melhorias sejam concedidas à categoria. E seguiremos nossa programação. O professor e o aluno merecem total respeito e atenção". Segundo a pasta, neste ano, há previsão de investir mais de R$ 1,2 bilhão na área.

Sobre a greve, a secretaria informou que a adesão ao movimento tem se mantido, desde o início, em torno de 2%. Em apenas seis unidades escolares houve problemas.

Balanço da greve

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior divulgou balanço da greve que aconteceu no dia 5. Na Universidade Federal Rural do Rio, 70% dos professores pararam de trabalhar.

Passeata no Centro

Na UFRJ e UFF, a paralisação mobilizou mais da metade dos profissionais nas faculdades. Os professores participaram, junto com representantes de outras entidades, de passeata na Cinelândia.

Cerca de 2 mil profissionais, segundo estimativa do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do RJ (Sepe), participaram da manifestação
Cerca de 2 mil profissionais, segundo estimativa do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do RJ (Sepe), participaram da manifestação
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Fonte: O Dia
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