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USP aprova a criação de quatro novos cursos de graduação

29 jun 2011 - 08h54
(atualizado às 09h40)
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A Universidade de São Paulo (USP) aprovou, em sessão do Conselho Universitário na terça-feira, a criação de quatro novos cursos de graduação - Engenharia Física, Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção, na Escola de Engenharia de Lorena (EEL) e, o Bacharelado em Administração, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), no campus de Piracicaba.

Os três cursos aprovados no campus de Lorena oferecerão 120 vagas, 80 em período diurno, e 40, em período noturno. O curso de Engenharia Física, com 40 vagas em período diurno, tem como objetivo preparar o profissional com ampla base em física e processos físicos, capaz de atuar e se especializar em qualquer área em que processos físicos são dominantes.

O curso de Engenharia Ambiental oferecerá 40 vagas em período diurno.Em período noturno, também com 40 vagas, o curso de Engenharia de Produção pretende formar profissionais voltados para a área de qualidade, operações e processos de produção, logística, pesquisa operacional, engenharia do produto e de sustentabilidade, entre outras.

No campus de Lorena, foi aprovada também a substituição do curso de Engenharia Industrial Química, oferecida no período noturno, com 80 vagas, pelo oferecimento do curso de Engenharia Química, que terá seu currículo reformulado, também no período noturno, com o mesmo número de vagas.

As 120 novas vagas da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) serão incluídas já a partir do próximo vestibular da Fuvest. Com esses cursos e os novos bacharelados de Ciências Biomédicas e Saúde Pública (aprovados em dezembro, com 40 vagas cada um), o vestibular passará a oferecer, no total, 10.852 vagas para 2012.

A ESALQ, em Piracicaba, passará a oferecer o Bacharelado em Administração, com 40 vagas anuais, no período diurno. Este curso será incluído no vestibular de 2013.

Na mesma sessão, o Conselho Universitário aprovou a regulamentação do modelo de avaliação por pareceristas ad hoc para a progressão horizontal na carreira docente. Esse modelo prevê a instituição de uma Comissão Cen¬tral de Avaliação para Progressão de Nível na Carreira Docente (CCAD), indicada pelo Con¬selho Universitário, e de Comissões Setoriais Temáticas, com a incumbência de sistematizar e aplicar as normas do processo de avaliação.

A progressão no nível da carreira docente resultará em acréscimo salarial, com variação nos percentuais, de acordo com o nível. Assim como estabelecido para o novo plano de carreira dos servidores técnicos e administra¬tivos, aprovado pelo Conselho Universitário em 10 de maio, a Comissão de Orçamento e Patri¬mônio (COP) incluirá na proposta orçamentária, anualmente, dotação destinada ao atendimento das despesas com a carreira docente.

A estrutura básica da carreira foi aprovada pelo Conselho Universitário, em março de 2009, com o estabelecimento de seis etapas - Professor Doutor 1, Professor Doutor 2, Professor Associado 1, Professor Associado 2, Professor Associado 3 e Professor Titular -, mas, embora já incorporada ao Es¬tatuto, a forma de avaliação para a progressão horizontal ainda não havia sido regulamentada.

Durante a sessão, conselheiros apontaram alguns destaques em relação ao modelo de avaliação aprovado, que voltarão à discussão na próxima reunião, programada para dia 5 de julho.

Fonte: Terra
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