Escandinavos são mais fluentes no inglês; sul-americanos, os menos
Pesquisa diz que sul-americanos são os menos fluentes em inglês
31 mar2011 - 12h41
(atualizado às 16h00)
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Falar inglês é, cada vez mais, um requisito básico para atuar em negócios internacionais, mas um novo estudo mostra que há grandes disparidades na fluência do idioma em diferentes partes do mundo. Os países escandinavos têm o maior domínio do inglês entre os países de língua não inglesa, enquanto a Rússia, a Turquia e os países da América do Sul são os que mais deixam a desejar nesse quesito, apontou um estudo divulgado na quarta-feira pela EF English First, a maior escola de ensino de inglês do mundo.
O estudo comparou notas em testes de mais de 2,3 milhões de adultos em 44 países, entre 2007 e 2009. China e Índia tiveram desempenho pior do que o previsto, apesar de grandes investimentos no ensino privado de inglês, ficando respectivamente no 29º e 30º lugar entre os 44 países.
Embora analistas digam que a China está prestes a tornar-se o maior país de língua inglesa do mundo, ela ainda perde para a Coreia do Sul, Japão e Europa ocidental. A Índia, a despeito de ter sido colônia britânica, não se saiu melhor que a China.
O norte da Europa liderou a pesquisa. Mais de 90% dos estudantes da região têm o inglês como parte de seu currículo escolar. Mas Itália e Espanha perdem para o resto da Europa, figurando nos 23º e 24º lugares.
Renda
O estudo identificou uma forte correlação entre níveis de renda e domínio do inglês, algo que, segundo os autores do estudo, é ao mesmo tempo causa e efeito. Os países mais ricos têm mais dinheiro para gastar com educação, resultando em melhor ensino do inglês. Esse fato, por sua vez, resulta em mais oportunidades econômicas no nível global.
Bill Fisher, da EF, disse que os países em desenvolvimento terão que melhorar seu domínio do inglês para continuarem a ser competitivos. "Para os países em desenvolvimento competirem nas indústrias globais e capitalizarem sobre o boom de terceirização, a capacidade de produzir grande número de profissionais qualificados e capazes de comunicar-se em inglês precisa ser uma prioridade importante", disse ele em comunicado.
A América Latina se saiu pior nos testes de inglês, mas o estudo aponta que a região já tem uma língua comum na maioria dos países, o espanhol, fato que pode diminuir o incentivo para aprender inglês.
A escola informou que privilegia o contato com a natureza como forma de educar
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
A designer de interiores Daniela de Assis Ferreira, mãe da aluna Izabela, 10 anos, aprova a formação dada pela escola de Minas Gerais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
A diretora do instituto da Criança de Belo Horizonte, Margarida Lélis Figueiredo, aposta no contato com a natureza como diferencial na formação dos alunos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
A escola conta com um zoológico com mais de 100 animais, como araras, pavões, tartarugas e coelhos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Segundo a escola, as crianças aprendem que o mesmo cuidado que se deve ter com os animais e com as plantas, deve ser mantido em relação aos colegas
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Além do zoológico, a escola conta com um espaço onde são cultivadas árvores frutíferas
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
As crianças aprendem a plantar as ávores e a forma de cultivo
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
A escola atende cerca de 600 alunos na região centro-sul de Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
De acordo com a escola, o contato com a natureza faz com que as crianças aprendam na prática as lições ensinadas em aula
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Espaço na escola reúne diversas espécies de animais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Crianças brincam em parquinho montado nas proximidades do minizoológico
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Parquinho para crianças em escola de Belo Horizonte foi construído em meio a árvores
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
A escola Apoena, em Londrina (PR), também aposta no contato com a natureza para atrair os alunos
Foto: João Fortes / Especial para Terra
A instituição atende 140 crianças no berçário, educação infantil e ensino fundamental
Foto: João Fortes / Especial para Terra
A escola tem uma estrutura preparada para receber animais, doados ou emprestados por pessoas que admiram o interesse das crianças pelos bichos
Foto: João Fortes / Especial para Terra
O cuidado com as plantas também faz parte do aprendizado dos alunos, que cultivam uma horta montada na escola
Foto: João Fortes / Especial para Terra
A mascote dos alunos é a cachorra Lila, uma Cocker de 14 anos, moradora da escola
Foto: Divulgação
O animal circula livremente pelo quintal e recebe cuidados das crianças
Foto: Divulgação
Desde pequenos, alunos aprendem a cuidar das plantas na horta da escola
Foto: Divulgação
Crianças montaram até um "insetário" onde são apresentadas as espécies
Foto: Divulgação
Mãe de duas alunas, Letícia Figueiredo afirma que a escola proporciona aprendizados e brincadeiras que têm se perdido ultimamente
Foto: Divulgação
As aulas de robótica fazem parte da grade curricular do Colégio Apoio, em Recife (PE), a partir do sexto ano
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Alunos apresentam trabalho criados nas aulas de robótica em escola de Recife
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Estudantes se preparam para dois concursos internacionais de robótica que vão participar este ano, nos Estados Unidos e na Turquia
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Ter espírito empreendedor, encarar os desafios, gostar de pesquisas e ser dedicado são requisitos para participar das competições
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Segundo a escola, as aulas de robótica auxiliam na formação dos alunos
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Estudantes criam robôs para participar das competições internacionais
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Aluno mostra com orgulho os materiais criados nas aulas de robótica
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Escola aponta que as aulas de robótica são importantes na preparação dos jovens para o futuro
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Segundo a professora Érica Stier, os alunos voltam para a sala de aula com empolgação para aprender os conteúdos
Foto: Divulgação
A Escola Educativa, em Londrina (PR), inseriu a disciplina de empreendedorismo na grade curricular há cerca de 10 anos
Foto: João Fortes / Especial para Terra
Na formação dos empreendedores mirins, a escola realiza uma atividade de simulação da criação de empresas
Foto: Divulgação
Em uma feira, no próprio colégio, os alunos montam seus espaços e vendem produtos para pais e professores
Foto: Divulgação
Alunas escolheram vender lenços e montaram seu espaço na feira organizada pela escola
Foto: Divulgação
Segundo a escola, alunos ficam mais participativos em aula com as atividades de empreendedorismo
Foto: Divulgação
A escola também realiza atividades externas, como esportes radicais
Foto: Divulgação
Alunos realizam atividades para aprender a superar desafios
Foto: Divulgação
As crianças e adolescentes da escola aprendem não apenas como gerir um negócio, mas também valores como ter autonomia e vencer os medos
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