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Escassez de professores ameaça metas mundiais para educação

6 out 2010 - 09h25
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Um comunicado assinado por quatro chefes de agências da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira, 5, alerta para a necessidade de que os governos corrijam um déficit de mais de 10 milhões de professores até 2015. O texto destaca, entre outros pontos, o papel crucial que os educadores desempenham na recuperação de desastres naturais e conflitos.

"Sem um número suficiente de professores capacitados e profissionalmente motivados, corremos o risco de ficar aquém da promessa feita há dez anos no Fórum Mundial de Educação para as crianças e a juventude: educação para todos até 2015. Isto porque os professores são o coração do sistema de ensino", declararam os chefes de agências.

"O baixo nível social, baixo salário e más condições de trabalho violam os direitos dos professores, ao mesmo tempo que desencorajam talentosos jovens a ingressar e permanecer na profissão docente. A situação deve ser corrigida em um momento em que o mundo precisa de um número estimado de 10,3 milhões de novos professores para atingir os objetivos de educação internacionalmente acordados até 2015", acrescentaram.

Em uma discussão, professores do Haiti, Israel, Lesoto, Mali, Laos e França compartilharam suas experiências em lidar com a crise educacional. A apresentação das últimas estatísticas sobre a escassez global de professores e a abertura de uma exposição fotográfica sobre os profissionais da área que trabalham em condições particularmente assustadoras também marcaram a data.

Fonte: EcoDesenvolvimento
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