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Um Computador por Aluno provocou revolução no país, diz Lula

26 jul 2010 - 09h57
(atualizado às 10h07)
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A decisão do governo de diminuir o preço do computador provocou uma revolução no país, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no município pernambucano de Caetés, onde nasceu. Com os computadores, destacou Lula durante o lançamento nacional do programa Um Computador por Aluno (Prouca), as crianças têm mais condições de aprendizagem.

De acordo com o presidente da República, com os computares e com o acesso à internet os estudantes terão mais fontes de conhecimento
De acordo com o presidente da República, com os computares e com o acesso à internet os estudantes terão mais fontes de conhecimento
Foto: Getty Images

"Lembro que quando discutíamos, ainda em 2004, a criação de um programa para baratear o uso de computador, a ideia era que um companheiro pudesse entrar em uma loja e comprar pagando R$ 50, R$ 40, R$ 30 por mês. Porque, até então, computador era coisa que só atendia a parte mais rica da população. Os pobres não tinham dinheiro para comprar computador neste país", disse Lula.

De acordo com o presidente da República, com os computares e com o acesso à internet os estudantes terão mais fontes de conhecimento. "Vocês não sabem, mas computador virou uma paixão e, sobretudo, entre criança e adolescente. Não tem uma criança neste país que não queira um computador. Não tem um adolescente que não queira um computador", disse Lula. "O computador virou um instrumento muito importante para aumentar o aprendizado da sociedade brasileira e das nossas crianças."

Lula afirmou que no início teve medo de que a entrega dos computadores levasse os estudantes a deixarem de se comunicar com os amigos e pudesse prejudicar o desempenho escolar deles. Contudo, essa preocupação deixou de existir, segundo ele, quando visitou um município do Rio de Janeiro em que o governo implementou o programa Um Computador por Aluno e isso fez com que os estudantes melhorassem na escola.

"As crianças desistiam de ir para a escola. Cem crianças começavam o ano e 70% terminavam. Depois do computador, cem começam o ano e todas terminam. As crianças levam o computador para casa e na escola fazem um círculo e conversam entre eles via computador e aprendem muito mais."

O presidente disse ainda que a decisão de levar o programa para sua cidade natal teve o "critério Lula". "O ministro da Educação, Fernando Haddad, falou que tem um monte de critério e falei que não tem problema nenhum. Se alguém perguntar para você qual o critério que entrou em Caetés, você diga que foi o critério Lula", explicou o presidente, ressaltando a necessidade de o programa ser levado para a cidade no interior de Pernambuco.

"O critério é querer trazer o computador para a cidade em que eu nasci para que essas crianças tenham mil vezes mais oportunidades que eu tive quando tinha a idade deles", justificou Lula. Ele acrescentou que a ideia é levar também internet de alta velocidade para todas as escolas públicas do país.

Agência Brasil Agência Brasil
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