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MEC: debate em Foz do Iguaçu analisa impacto das avaliações

29 abr 2010 - 10h41
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A reunião desta quarta-feira, no encontro internacional em busca de uma política de comunicação para a educação latinoamericana, debateu o impacto das avaliações na qualidade da educação. O evento, em Foz do Iguaçu, segue até sexta-feira, 30, e reúne mais de 50 educadores, jornalistas e representantes dos ministérios da Educação de doze países da América Latina. Nesta quinta-feira serão realizados debates sobre o papel da imprensa e da revolução digital na comunicação de políticas públicas na área de educação.

De acordo com a secretária de educação básica Maria do Pilar Lacerda, medir a qualidade da educação por meio de avaliações é fundamental para sabermos o nível de aprendizado dos alunos. "Se você não faz avaliações educacionais, não sabe o estágio de aprendizagem", disse. Segundo ela, a Prova Brasil, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a Provinha Brasil permitem que os sistemas e escolas se preparem para garantir o direito de aprender para todos.

Para Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Inep, não se pode usar somente a avaliação para definir a qualidade de ensino de uma instituição. É necessário analisar a escola, o contexto social e as características individuais e familiares dos estudantes.

O coordenador da área de avaliação do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Jorge Fasce, diz que falta ao país um sistema de avaliação. Segundo Fasce, além de aplicar avaliações nas escolas, a Argentina deve complementar a análise educacional com auditorias nas escolas.

O encontro internacional Em busca de uma política de comunicação para a educação latinoamericana reúne participantes de 12 países: Peru, Guatemala, Venezuela, Argentina, Colômbia, Uruguai, El Salvador, Paraguai, Chile, República Dominicana e Bolívia.

Fonte: Redação Terra
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