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Professores aderem ao celular como método de ensino nos EUA

28 nov 2009 - 17h22
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Cresce o número de escolas nos Estados Unidos que resolveram incorporar o telefone celular no processo de aprendizagem escolar, ao invés de proibi-lo. Segundo o site The Huffington Post, a professora de Espanhol Ariana Leonard, que leciona em Wesley Chapel, na Flórida, é um exemplo da nova didática.

Ela envia mensagens de texto aos alunos, contendo comandos em espanhol como "Encontre algo verde", "Vá até a cafeteria" ou "Tire uma foto com o secretário da escola". Além disso, a mensagens de texto podem servir como lembrete da lição de casa ou para que as anotações da professora sejam fotografadas com a câmera do telefone.

The Huffington Post aponta ainda que, hoje, os celulares são como pequenos computadores: podem ser usados para checar o e-mail, fazer buscas na internet e gravar podcasts. Além disso, muitas escolas não podem disponibilizar um computador para cada aluno.

Segundo uma pesquisa do Pew Internet & American Life Project, em média 71% dos adolescentes tinham um celular em 2008, apesar da porcentagem variar de acordo com a renda ou outros fatores demográficos.

Em algumas turmas, o trabalho é feito em grupo no caso de alguns estudantes não possuírem celular. A professora de Espanhol Katie Titler liga para os alunos e grava sua pronúncia no idioma, utilizando o método para avaliação.

Muitas escolas proíbem o uso de celular, com boas razões para tal. Em um colégio em Hustfelt, por exemplo, sete estudantes mascaram uma briga no pátio por mensagens de texto. Em outro caso, adolescentes foram pego enviando fotos indecentes pelo celular.

De acordo com o site, chama a atenção o uso que os estudantes fazem do celular para enganar uns aos outros ou para tirar fotografias inapropriadas, mas a tecnologia se torna cada vez mais barata, avançada e incorporada à vida dos estudantes, e por isso essa mentalidade está mudando.

"Porque há tanto na mídia sobre a proibição dos telefones celulares e sobre como eles podem ser negativos, muitas pessoas simplesmente não consideram que poderiam ser positivas novas formas de educar usando os aparelhos", afirmou Liz Kolb, autora do livro From Toy to Tool: Cell Phones in Learning.

Fonte: Redação Terra
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