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Lula diz que latinos e africanos terão espaço em universidades

12 jun 2009 - 17h54
(atualizado às 21h23)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou nesta sexta-feira que, entre as 16 universidades que seu governo está construindo atualmente, duas são públicas e serão destinadas a formar estudantes também de outros países latino-americanos e de nações africanas.

"Estamos construindo uma universidade para a América Latina, que terá estudantes e professores brasileiros e de todos os outros países latino-americanos, para que façamos uma boa mistura com toda a América Latina e acabemos com as fronteiras", disse Lula, em um pronunciamento durante um ato público em Sergipe.

"Também construímos uma universidade na cidade de Redenção, no Ceará, onde aconteceu a primeira libertação de escravos, e que será uma universidade que terá metade dos estudantes brasileiros e a outra metade do continente africano", acrescentou o presidente.

De acordo com Lula, as universidades permitirão que os brasileiros conheçam a história, a cultura e a ciência dos outros países latino-americanos e africanos e que os estudantes dos outros países também conheçam o Brasil.

"Estamos promovendo um pólo de integração através da formação de estudantes de toda a América Latina", disse o líder, no discurso dado durante a inauguração de um campus para faculdades na área de saúde, na Universidade Federal de Sergipe.

A chamada Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) é um antigo projeto de Lula para promover uma maior aproximação regional e já está sendo construída em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A iniciativa conta com um projeto que foi desenvolvido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ainda ativo aos seus 101 anos de idade, e que prevê a construção de seis edificações, em uma área de 40 hectares.

O projeto aprovado pelo Ministério da Educação prevê a construção de um centro de educação superior para aproximadamente 10 mil estudantes, metade brasileiros e metade de outros países latino-americanos, que oferecerá cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de ciências e humanas, em português e espanhol.

As novas universidades contratarão aproximadamente 500 professores com mestrado e doutorado, tanto brasileiros, quanto de países vizinhos, especialistas em áreas que possam impulsionar a integração regional.

EFE   
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