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MPF denuncia reitor da UFRJ por desvios de mais de R$ 50 milhões

17 dez 2012 - 16h55
(atualizado às 17h24)
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O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Antonio Levi da Conceição, e outras quatro pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo suposto desvio de mais R$ 50 milhões de fundos públicos.

No comunicado emitido nesta segunda-feira, o MPF ressaltou que, além do reitor da UFRJ, o presidente da Fundação Universitária José Bonifacio (FUJB) também se encontra entre os acusados, todos correspondentes aos crimes de formação de quadrilha, peculato e por dispensa indevida de licitação.

De acordo com a denúncia, os acusados desviaram recursos procedentes de dois convênios no valor de R$ 9,3 milhões e de um contrato no valor de R$ 43,5 milhões entre a UFRJ e o Banco do Brasil, viabilizado junto a FUJB.

Ambos os convênios e o contrato foram realizados mediante a cobrança de uma indevida taxa de administração e, o principal, sem licitação.

O MPF também acrescentou que, em 2008, a Polícia Federal já tinha aberto uma investigação sobre um suposto caso de nepotismo na contratação de familiares e amigos por parte do então reitor da UFRJ, Aluísio Teixeira, e do chefe de gabinete da reitoria na época, João Eduardo do Nascimento Fonseca.

Nesse mesmo ano, o MPF requisitou à CGU (Controladoria Geral da União) a apuração das irregularidades durante a gestão de Teixeira na UFRJ. Após uma auditoria, a CGU abriu procedimentos administrativos disciplinares que indicaram a demissão dos três servidores públicos federais denunciados - o atual reitor, Carlos Levi; o então chefe de gabinete da Reitoria, João Eduardo do Nascimento Fonseca e o Coordenador do Setor de Convênios e Relações Internacionais da UFRJ, Geraldo Luiz dos Reis Nunes.

EFE   
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