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MP investiga entrega de mochilas com brasão de São Luís a alunos de SP

Mães de alunos descobriram que o símbolo de Itanhaém foi costurado por cima do brasão de São Luís e denunciaram ao MP

29 mai 2013 - 16h09
(atualizado às 16h14)
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Um pedaço de tecido foi costurado na mochila para esconder o brasão da cidade maranhense
Um pedaço de tecido foi costurado na mochila para esconder o brasão da cidade maranhense
Foto: YouTube / Reprodução

O Ministério Público (MP) de Itanhaém, no litoral de São Paulo, abriu investigação nesta quarta-feira após receber denúncia de que kits escolares distribuídos a alunos da rede municipal da cidade continham o brasão de São Luís, capital do Maranhão. Segundo a promotora do Patrimônio Público Erika Pucci da Costa, o símbolo da prefeitura paulista foi costurado por cima, para esconder a marca de São Luís.

Erika disse que pelo menos dez mães de alunos foram até o MP na segunda-feira para denunciar o material. "Percebi que nenhuma das mochilas tinha etiqueta com o CNPJ da empresa responsável pela confecção. Já fiz contato com o Ministério Público de São Luís e estou instaurando o inquérito para investigar", disse. Ela ainda acredita que os tênis distribuídos aos estudantes também sejam os mesmos destinados aos alunos de São Luís. "São muito parecidos e não têm nenhuma identificação", comentou.

A promotora tem duas suspeitas: a primeira é que o fornecedor tinha estoque do material confeccionado para a capital maranhense e acabou vendendo para Itanhaém com o adesivo por cima. A segunda hipótese, segundo ela é mais grave. "Pode ter ocorrido um desvio de material de São Luís", disse.

As mochilas distribuídas em Itanhaém são similares as que foram encontradas abandonadas em um depósito de São Luís e motivaram investigação, em andamento, no Ministério Público local.

Em nota, a prefeitura de Itanhaém disse que, depois de constatar que as mochilas entregues aos alunos apresentavam problemas, determinou a troca de todo o material. "A empresa responsável foi notificada para a reposição nos próximos dias, sem que haja nenhum prejuízo ao erário".

O Terra tentou contato com a empresa J.Educ Fabril, mas nenhum responsável foi localizado para comentar o caso.

Fonte: Terra
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