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Ministro duvida que 'pessoa de bom senso' seja contra Mais Médicos

28 ago 2013 - 16h13
(atualizado às 16h13)
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Durante um diálogo com a sociedade civil para discutir o programa Mais Médicos, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que “muitas vezes a desinformação e o preconceito acabem formando opiniões” sobre o programa. O ministro é responsável pelo pela interlocução com movimentos sociais. O evento, no entanto, não conta com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

“Não posso acreditar que uma pessoa de bom senso deixe de concordar com a essência desse projeto. O debate está dado e muitas vezes a desinformação e o preconceito acabem formando opiniões”, afirmou o ministro. As declarações estão alinhadas com outras posições já manifestadas pelo ministro da Saúde e pela presidente Dilma Rousseff.

Gilberto Carvalho disse que “declarações infelizes, gestos alguns legítimos de protestos, outros que causam espécie porque carregados de preconceito, xenofobia, corporativismo exacerbado, além do racismo”.

Desde a última segunda-feira, 644 médicos estrangeiros estão em treinamento para começar a atuar no exterior. O programa sofre resistência de entidades médicas e profissionais cubanos chegaram a ser hostilizados em sua chegada ao País.Gilberto Carvalho disse que “declarações infelizes, gestos alguns legítimos de protestos, outros que causam espécie porque carregados de preconceito, xenofobia, corporativismo exacerbado, além do racismo”.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas foram oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- Com o não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitou a candidaturas de estrangeiros - incluindo convênio com Cuba para a vinda de 4 mil médicos. Eles não precisam passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro vai atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- O programa também prevê a criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo na residência em que os profissionais atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Terra
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