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Ministra: se confirmada, inscrição de protesto no Mais Médicos é sabotagem

A Polícia Federal investiga uma suposta inscrição em massa de médicos para promoverem uma desistência coletiva e prejudicar o programa

18 jul 2013 - 10h01
(atualizado às 10h50)
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Em mais um capítulo da polêmica com a "importação" de médicos estrangeiros para atuarem no interior ou na periferia de grandes cidades em caso de falta de interesse de profissionais brasileiros, o governo acompanha com atenção aos rumores de que médicos estariam se inscrevendo em massa no programa Mais Médicos para promoverem uma desistência coletiva. Na avaliação da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a ação poderia ser classificada como sabotagem.

Em São Paulo, manifestantes exibiram caixões com rostos dos ministro Aloízio Mercadante e Alexandre Padilha, além da presidente Dilma Rousseff, e marcharam pela avenida Paulista e a região central da cidade
Em São Paulo, manifestantes exibiram caixões com rostos dos ministro Aloízio Mercadante e Alexandre Padilha, além da presidente Dilma Rousseff, e marcharam pela avenida Paulista e a região central da cidade
Foto: Bruno Santos / Terra

"Seria uma forma de sabotagem ao direito legítimo da população de ter o atendimento médico garantido. Então, se inscrever em massa para depois desistir em massa para retardar ou impedir a contratação é um prejuízo à população", avaliou a ministra.

 Os editais de inscrição dos médicos e das prefeituras que desejam solicitar a presença de mais profissionais estão abertos até o dia 25 deste mês. Segundo dados preliminares do governo, até ontem já haviam 11.701 médicos inscritos para as 10 mil vagas. A previsão é que os profissionais já comecem a atuar no fim de setembro.

A ministra lembrou que "o próprio Ministério da Saúde já solicitou a atuação da Polícia Federal para que possa investigar se está ocorrendo sabotagem ou não" e disse esperar que sejam falsos os boatos. "Eu quero crer, até pelo reconhecimento que nós temos dos nossos médicos, do seu compromisso com a medicina, com o juramento que eles fazem ao se diplomar, de que isso não esteja ocorrendo", completou.

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Fonte: Terra
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