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Escola bilíngue e sustentável é tendência de ensino infantil

24 out 2012 - 07h52
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Preocupadas em se abrir para o mundo e atender a demanda da sociedade por sistemas educacionais que valorizem o ensino de idiomas, além de questões ambientais, as chamadas "escolas do século XXI" têm adotado práticas acadêmicas ligadas ao conhecimento de uma segunda língua e também à sustentabilidade, especialmente para o público infantil.

Para atender a demanda da sociedade, muitas escolas têm adotado práticas acadêmicas ligadas ao conhecimento de uma segunda língua e à sustentabilidade, especialmente para o público infantil
Para atender a demanda da sociedade, muitas escolas têm adotado práticas acadêmicas ligadas ao conhecimento de uma segunda língua e à sustentabilidade, especialmente para o público infantil
Foto: Shutterstock


Em plena expansão no Brasil, devido ao crescimento acelerado da globalização e aos discursos que tratam da importância do ensino de outros idiomas e de preservação do planeta, o ensino bilíngue e ecologicamente correto já virou tendência e um importante diferencial na formação acadêmica da garotada.



"O conhecimento de um novo idioma e até mesmo de noções de preservação do meio ambiente, se colocado de maneira natural e instigante, pode contribuir para o desenvolvimento de crianças, deixando-as mais curiosas e interessadas a lidar com novos saberes", analisa Mônica Fernanda Botiglieri, pedagoga, mestre em Educação e professora da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).



Escola de dois idiomas

De forma geral, cada colégio tem uma metodologia acadêmica diferente. Alguns se propõem a ensinar outro idioma tendo desde o início o português como foco e outros oferecem às crianças uma imersão exclusiva na segunda língua, para só começar a usar o português na fase da preparação para a alfabetização. "No mercado, há uma variedade dos idiomas trabalhados por esse tipo de instituição. A maioria se divide entre o inglês, espanhol e alemão, mas no caso da educação infantil, as mais divulgadas são as escolas português-inglês", informa a mestre.

Embora muitos pais queiram logo que seus filhos tenham contato com uma nova língua, alguns não veem esse novo perfil de escola com bons olhos por temerem que a exposição a novas culturas atrapalhe o aprendizado infantil. "A interferência negativa do bilinguismo pode existir caso o trabalho da instituição não seja realizado de maneira natural e tranquila, especialmente para as crianças muito pequenas. Além disso, é preciso que sejam respeitados os momentos em que a língua materna será utilizada, fomentando um ambiente que estimule o aluno, sem traumas e estigmatizações acerca daquele que 'fala errado' ou 'fala certo'", ressalta Mônica.

Apesar de ouvir a garotada conversar sem problemas com estrangeiros seja uma satisfação impagável para muitos papais e mamães corujas, o diferencial de um segundo idioma na educação dos pimpolhos tem seu preço: o valor das mensalidades varia de R$ 900 a R$ 3 mil, dependendo da escola e da série em que o aluno for matriculado.

Sala de aula sustentável

Importante vertente da filosofia ecologicamente correta, as escolas que investem no ensino de questões ligadas à preservação ambiental também têm feito sucesso no cenário educacional brasileiro. Transmitidas às crianças logo no primeiro ano de idade, as práticas de sustentabilidade - quando não se limitam a projetos de plantação de mudas e à reciclagem - têm o poder de estimular na criançada boas práticas não só na sala de aula, mas também no convívio familiar.

"Com inserções de bons hábitos ambientais, como o não desperdício de água e o direcionamento correto do lixo, em brincadeiras e atividades lúdicas estimulantes, essas instituições ajudam a formar cidadãos mais conscientes, que mais tarde irão refletir criticamente e participarão ativamente da sociedade em que vivem", analisa Mônica.

Fonte: Agência Hélice
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