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Menina de 9 anos vence luta contra o machismo no Canadá

Cash Cayen e sua mãe criaram um abaixo-assinado e usaram a força da internet para vencer o machismo de uma biblioteca pública

6 jul 2015 - 10h05
(atualizado às 12h05)
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Você, mulher, o que faria se quisesse participar de uma oficina de robótica e não pudesse pelo simples fato de não ser homem? Antes de responder, conheça a história de uma menina que decidiu tomar uma atitude contra esse machismo.

Cash Cayen é uma menina de 9 anos que mora em Timmins, em Ontário, no Canadá. Um dia, ela ficou sabendo de uma oficina de robótica que seria realizada por uma biblioteca pública da cidade. Só que, quando foi se inscrever, descobriu que a oficina era apenas para meninos. A justificativa dada pelo administrador do local foi que "as habilidades acadêmicas e de alfabetização dos meninos precisam ser estimuladas durante as férias de verão".  

Cash e a mãe, no entanto, não concordaram nem um pouco com a explicação e decidiram tomar uma atitude. As duas criaram uma petição e um abaixo-assinado na internet, e o resultado foi muito maior do que elas esperavam. Segundo a mãe de Cash, o objetivo inicial era de dez assinaturas. Em seguida, a menina pensou em cem, e, quando viu, já tinha mais de mil. 

Cash Cayen e a mãe criaram uma petição na internet e venceram o machismo
Cash Cayen e a mãe criaram uma petição na internet e venceram o machismo
Foto: Mashable

Entre as inúmeras assinaturas, houve diversos comentários sobre a petição de Cash. O pai de uma menina de outra cidade canadense escreveu: "Tenho uma filha que participa de uma oficina de robótica, sou tecnólogo, e estou perfeitamente ciente da falta de mulheres que atualmente escolhem ciência e tecnologia como suas carreiras. Precisamos incentivar e apoiar essa participação desde pequenas".

Uma engenheira robótica de Nova York mandou uma mensagem à menina, escreveu palavras de incentivo e ainda garantiu que responderia a qualquer dúvida que Cash tivesse sobre o assunto.

Emocionada, a menina falou para a mãe que aquilo tinha que servir para alguma mudança. E ela conseguiu. Em três dias, mais de 28 mil assinaturas foram suficientes para que a biblioteca pública de Timmins modificasse as regras e autorizasse a presença de meninas na oficina de robótica.

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Fonte: Terra
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