PUBLICIDADE

Médicos desistem de programa de Dilma alegando falta de direitos

A uma semana do término das inscrições do 'Mais Médicos', profissionais que se candidataram estão desistindo por falta de direitos trabalhistas

18 jul 2013 - 08h45
(atualizado às 08h55)
Compartilhar
Exibir comentários

Candidatos estão desistindo do programa "Mais Médicos" alegando falta de direitos trabalhistas no projeto para levar profissionais da saúde ao interior do País. O programa oferece uma bolsa mensal de R$ 10 mil, com jornada de 40 horas semanais, pelo período de três anos, porém não prevê hora extra, 13º salário e FGTS por se tratar de uma bolsa de formação - o que tem espantado profissionais. A uma semana do término das inscrições, o governo investiga ainda denúncias de sabotagem: médicos estariam se inscrevendo para depois desistir e, assim, tumultuar o processo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

"Não há direito algum. Fica complicado aceitar um trabalho nessas condições", disse ao jornal o urologista Cesar Camara, de São Paulo, que fez a inscrição e desistiu de efetivá-la. Na quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou que o número de inscritos no Mais Médicos supera a quantidade de vagas oferecidas: 11.701 médicos (2.335 com diploma do exterior) haviam feito a inscrição pela internet, enquanto o programa oferece 10,4 mil vagas. O ministério disse que está fazendo um "pente-fino" com a ajuda da Polícia Federal para avaliar o real interesse de cada médico.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/iframe-mais-medicos/index.htm" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/iframe-mais-medicos/index.htm">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade