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MEC planeja criar universidade federal a distância

Nova instituição absorveria Universidade Aberta do Brasil para aumentar oferta de cursos já no próximo Sisu

18 jun 2013 - 10h41
(atualizado às 11h20)
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<p>Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulgou ontem o balanço final do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2013 e anunciou a intenção de criar uma universidade federal a distância</p>
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulgou ontem o balanço final do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2013 e anunciou a intenção de criar uma universidade federal a distância
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira, após a divulgação do balanço das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a intenção de criar uma universidade federal de educação a distância para atender à demanda por vagas no ensino superior. Segundo o MEC, o projeto de lei nesse sentido deve ser encaminhado ao Congresso em julho para tramitar, possivelmente, em agosto.

"Temos participação relativamente pequena de estudantes do ensino superior no ensino a distância. Temos em torno de 15%, não chega a isso. Os países da OCDE têm metade das vagas em ensino a distancia. Isso é uma modalidade que deve crescer. O MEC está trabalhando intensamente para lançarmos uma universidade federal de educação a distancia para poder aumentar a capacidade de atender essa rede".

A ideia é que a nova instituição incorpore a atual Universidade Aberta do Brasil (UAB), ampliando a oferta de cursos de graduação oferecidos. De acordo com o ministro, a UAB possui hoje aproximadamente 240 mil alunos. "Vamos absorver a UAB nesta universidade federal a distância. É a única resposta possível para atender essa demanda", declarou. "Essa é a prioridade do MEC. Vamos trabalhar fortemente para montar estrutura para começar a ofertar vagas já no próximo Sisu".

A Universidade Aberta do Brasil atende hoje exclusivamente a professores da rede pública para cursos de licenciatura e administração. "Vamos ampliar para todos os demais cursos que forem compatíveis com educação a distancia. Cada curso de cada universidade poderá ser ofertado na universidade federal de educação a distancia. Por exemplo, engenharia da UFRGS pode ser ofertado também como curso a distância, mas tem que ter polo presencial, ter certificado. Na UAB, as vagas que não forem preenchidas pelos professores da rede pública, vamos abrir aos demais interessados", completou o ministro.

Fonte: Terra
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