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MEC determina reformulações em cursos de Medicina

29 jan 2009 - 17h24
(atualizado às 17h30)
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A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação destacou nesta quinta-feira pontos a serem melhorados nos cursos de Medicina que apresentaram condições insatisfatórias no processo de supervisão.

As medidas cautelares fazem parte da conclusão dos trabalhos da comissão avaliadora de 17 cursos em todo o País que tiveram conceitos 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD).

Feitas de agosto a dezembro de 2008, as avaliações verificaram problemas nos cursos da Universidade Severino Sombra, em Vassouras (RJ), da Universidade Metropolitana de Santos, no Estado de São Paulo, e do Centro de Ensino Superior de Valença (RJ).

Dentro das mudanças estipuladas, a Universidade Metropolitana de Santos deve reduzir de 80 para 50 o número de alunos ingressantes por ano. Nos casos da Universidade Severino Sombra e do Centro de Ensino Superior de Valença, as medidas cautelares determinaram a suspensão do ingresso de alunos e do início do ano letivo de 2009.

Das instituições que foram alvo de medidas cautelares ainda em dezembro de 2008, a Universidade Luterana do Brasil e a Universidade Iguaçu (campus Nova Iguaçu) apresentaram documentação que comprova o cumprimento das determinações. A exceção foi o curso do campus de Itaperuna da Universidade Iguaçu.

Mesmo impedida de promover processos seletivos, a instituição realizou vestibular poucos dias após o anúncio da medida, o que motivou a Secretaria de Educação Superior a recorrer à Justiça.

A Universidade de Marília, que deveria suspender desde o ingresso de alunos até a ampliação do número de leitos do hospital universitário _ que tem convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) - apresentou comprovantes do cumprimento parcial da medida.

Apesar disso, a nova estrutura foi considerada fora do padrão exigido pela avaliação. A instituição teve determinada a redução de cem para 50 alunos ingressantes.

Na avaliação, as instituições foram avaliadas pela comissão, que analisou a organização didático-pedagógica dos cursos, a integração do curso com os sistemas local e regional de saúde, carga horária dedicada ao SUS, perfil dos quadros discente e docente, infra-estrutura e a oferta de disciplinas práticas na área médica.

Fonte: Redação Terra
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