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Mac OS X e Windows Vista são seguros para crianças, diz estudo

20 jan 2011 - 18h43
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Um estudo da União Europeia com ferramentas para controle dos pais e filtragem de conteúdo na internet - destinado a proteger crianças com menos de 10 anos - revelou que os principais sistemas operacionais existentes cumprem muito bem o papel e aparecem entre os três primeiros da lista. Segundo o site WinRumours, o teste contemplou 26 ferramentas de controle dos pais para PC, três para consoles e duas para smartphones. Elas passaram por baterias de testes que incluíam protocolos e programas populares, como streaming de mídia, P2P, FTP, IRC, Skype, Windows Live Messenger e email.

No geral, o estudo apontou que as ferramentas cumprem bem seus papeis, mas alerta que, mesmo com todo o poder conferido aos pais, ainda há 20% de chances de que material inadequado a crianças, especialmente do tipo que as incentiva a se machucarem (anorexia, suicídio e automutilação) podem passar pelos filtros. Outra crítica da União Europeia recai na escassez de programas do tipo para plataformas móveis.

O estudo pode ser lido na íntegra no site da União Européia pelo atalho. Entre o Mac OS X, da Apple, que ficou em primeiro, e o Windows Vista, terceiro no ranking de ferramentas para crianças com menos de 10 anos, ficou o Safe Eyes com um honroso segundo lugar. Já na lista das ferramentas para crianças com mais de dez anos, o Mac OS X manteve a liderança, seguido por Profil e PureSight. Nessa, o Vista aparece em nono lugar.

Os próprios sistemas operacionais conseguem dar conta do recado, segundo o estudo, sem ajuda de outros produtos. Nomes bastante conhecidos, como o Zone Alarm, o OpenDNS e praticamente todas as suítes de segurança mais importantes do mercado (Norton, Trend Micro, McAfee e Kaspersky), tiveram desempenho pior do que dois sistemas operacionais sozinhos.

No estudo, não aparecem o Windows 7, versão atual do Windows, e nenhuma distribuição do sistema operacional livre GNU/Linux. Muito menos o Google Chrome OS, que ainda não está disponível em versão final e também é baseado no Linux.

O mundo dá voltas
Na última década, a Microsoft travou uma verdadeira batalha épica nos tribunais europeus por conta das acusações da União Europeia de que a empresa utilizava-se de práticas monopolistas no seu principal produto, o Windows.

A solução para o embate jurídico veio sob a forma de multas milionárias (acima dos US$ 700 milhões) e a criação de edições exclusivas do Windows XP e Vista, as "N", que vêm sem o Windows Media Player pré-instalado.

Agora, anos depois, a mesma União Europeia nomeou o Windows Vista, uma das versões mais contestadas do sistema, como uma das melhores ferramentas para filtragem de conteúdo na Internet para crianças com menos de 10 anos.

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