Intercâmbio em família é opção de experiência no exterior
Um dos desafios enfrentados pelas pessoas que desejam realizar um intercâmbio no exterior é a distância da família. Esse problema, porém, pode ser resolvido com um programa que oferece a experiência de conhecer novas culturas e aprender um idioma sem abrir mão da convivência familiar.
José Roberto Gomes, 47 anos, sentiu a necessidade de aprender inglês quando seus negócios com importação começaram a se expandir. Com a ideia de passar um ano em Londres, o morador de Recife (PE) convidou a mulher, Cristiana Guimarães, 44 anos, e as três filhas para embarcar com ele nessa jornada.
"Decidimos passar um mês estudando inglês em Londres. Lá alugamos um flat para morar e nos tornamos colegas de escola", afirma a arquiteta Cristiana, que foi acompanhada do marido e das filhas Manuela, 14 anos, Joana, 12 anos e Luiza, 8 anos.
Para a família a experiência valeu a pena, pois além de todos expandirem seus conhecimentos no idioma, a viagem ainda aprimorou o relacionamento familiar. "Quando estamos na nossa cidade e na nossa casa acabamos sendo muito individualistas. Cada um tem sua TV, seus amigos, seus programas preferidos. Lá em Londres nós só tínhamos uns aos outros e ainda dividíamos espaço em um flat minúsculo. Aprendemos a curtir e a aproveitar mais coisas juntos", diz Cristiana.
A experiência que a família Gomes teve é cada vez mais solicitada na Central de Intercâmbios (CI). Segundo Luiza Vianna, gerente de produto da agência, a cada ano a procura pelo programa aumenta em 60%. "Temos investido neste modelo, pois os clientes têm solicitado muito. Normalmente, o perfil daqueles que procuram esse tipo de viagem são famílias que costumam passar as férias juntas e desejam ficar por um período maior no exterior, mas sem se separar", afirma.
Luiza diz que a viagem tem diversas opções de destino, como Inglaterra, Estados Unidos e Austrália. Além disso, há várias opções de moradia. "As pessoas podem optar por alugar um apartamento e morar junto com seus familiares ou cada membro viver em uma casa de família diferente", diz, afirmando que o primeiro modelo de acomodação é o mais procurado. "O maior benefício desse estilo de viagem é poder vivenciar tudo que a moradia no exterior pode oferecer sem sofrer com a saudade das pessoas de casa", afirma.
As faixas de preço também variam, dependendo do tempo que vai se passar em terras estrangeiras, do tipo de acomodação e até do destino. Cristiana conta que o programa não saiu barato para os cinco membros de sua família, porém ela considera a viagem um investimento. "Atualmente o inglês é um pré-requisito no meio profissional, e eu consegui garantir isso para o futuro das minhas filhas. Depois da viagem, todas avançaram de nível no curso do idioma que fazem aqui no Brasil. Além disso, meu marido conseguiu passar para o inglês intermediário com a experiência, o que acabou garantindo mais oportunidades no trabalho dele", diz a arquiteta.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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