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Governo propõe novo método de ensino para Ifets

30 mar 2009 - 11h35
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Um projeto de qualificação, ampliação ao acesso e reestruturação na rede de escolas federais de ensino médio tecnológicas foi proposto a reitores das instituições pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger. A sugestão foi feita durante o segundo dia do encontro do Conselho de Dirigentes dos Ifets (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia), em Brasília.

Na reunião, o ministro apresentou aos integrantes da comissão a proposta de incluir no ensino das instituições tecnológicas um método de aprendizagem capacitador e analítico, ao invés do tradicional que vem sendo usado. Segundo Mangabeira, o objetivo é proporcionar aos jovens estudantes maior preparo para o mercado de trabalho, e assim oferecer um leque mais amplo de oportunidades para o emprego.

"O projeto começaria com uma nova escola média, com uma combinação do ensino geral, porém de orientação analítica e capacitadora, com o ensino técnico voltado para o domínio das capacitações práticas genéricas e flexíveis", disse o ministro.

Para a reitora do Instituto Federal Tecnológico de Santa Catarina e vice-presidente do conselho, Consuelo Sielski, as propostas para um novo modelo de ensino nas instituições são um incentivo à melhoria da qualidade da educação do país e vão proporcionar aos jovens um amplo espaço no mercado de trabalho.

"O projeto é voltado para a rede de ensino médio para a profissionalização, é um incentivo ao empreendedorismo. Nós ficamos bem satisfeitos com a apresentação do projeto."

Segundo Consuelo Sielski, esse foi o primeiro encontro com Mangabeira para discutir o modelo de desenvolvimento das escolas, e a previsão para o início da sua implantação ainda está em discussão: "Estamos estudando as propostas".

O Brasil conta com 140 Instituições Federais Tecnológicas em todas as regiões do País. Outras 150 estão em fase de construção. A previsão do Governo é abrir 60 mil matrículas nesses esbelecimentos de ensino, com um investimento de R$ 398 milhões até 2011.

Agência Brasil Agência Brasil
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