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Exame OAB: candidatos no RJ elegem legislação ambiental como ponto crítico

18 ago 2013 - 16h26
(atualizado às 16h32)
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Bacharéis correm para entrar antes do fechamento dos portões no Rio de Janeiro
Bacharéis correm para entrar antes do fechamento dos portões no Rio de Janeiro
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

Legislação ambiental foi o ponto crítico da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para os três primeiros candidatos a deixarem o local de prova no centro do Rio de Janeiro na tarde deste domingo. "Pegaram muito em ambiental e dissídio coletivo", disse Marcelo Foreze, que fez a prova pela primeira vez. Os três fizeram a prova em menos de duas horas e 15 minutos e elogiaram a organização. "Tudo foi bem tranquilo", disse Márcia Lisboa.

Márcia estava tensa depois de preencher o gabarito. "É minha terceira vez e acho que foi bem difícil. Difícil. Difícil mesmo", repetia, quase sem acreditar que provavelmente vai ter que voltar a tentar em novembro obter seu registro como advogada. 

De acordo com os candidatos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi outro ponto delicado. "Mas foi fácil. A prova estava de nível médio para alto", avaliou Ricardo Macedo, outro que fez a prova pela primeira vez. "Acho que chego aos 40 pontos", disse, confiante. 

Atrasados reclamam do metrô

O atraso no metrô atrapalhou os planos de Roberto Cavalcante, que saiu de casa em Campo Grande às 11h30 e só chegou ao centro do Rio de Janeiro para fazer a prova da OAB com três minutos de atraso e não conseguiu entrar. "O metrô parou 10 minutos duas vezes e isso me atrasou", disse Ricardo José Vieira, que chegou com cinco minutos de atraso e tentava passar pela terceira vez.

O horário também confundiu Mariana Evangelista, que chegou às 13h15 pensando que a prova começava às 14h. "Meu Deus, perdi a prova", dizia, sem acreditar. Ela e Maurício Carvalho ainda tentaram apelar aos seguranças, que avisaram que a ordem era fechar o portão às 13h em ponto como diz o edital. 

“Toda prova tem tolerância. Só cheguei nove minutos atrasado", tentou argumentar Maurício. "Agora só em novembro", lamentou.

Pior mesmo foi para Renata, que, chorando muito, não quis dizer seu sobrenome. Ela estava sentada dentro da sala quando descobriu que estava sem a identidade.  "Já tinha colocado a água no chão, ajeitado o biscoito e vi que estava sem identidade", contou. 

Ela saiu do local de prova às 12h45, pegou um taxi e foi para casa. Voltou com o passaporte, mas chegou de volta às 13h18 e não conseguiu entrar. "O coordenador disse que eu poderia ir em casa. Quero entrar, tenho direito", disse, sem conseguir parar de chorar e também entrar.

Fonte: Terra
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