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EUA: fantoches são usados para satirizar universidade

Ativistas uilizam bonecos feitos de papel para criticar administradores da Universidade de Akron

25 ago 2015 - 14h37
(atualizado às 14h45)
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Bonecos representariam administradores da Universidade de Akron
Bonecos representariam administradores da Universidade de Akron
Foto: YouTube / Reprodução

Um grupo anônimo de ativistas está usando fantoches de papel para satirizar os administradores da Universidade de Akron, em Ohio, nos Estados Unidos. Segundo informações do Huffington Post, o alvo das críticas é o presidente da instituição, Scott Scarborough, acusado de ser ganancioso e não gerir bem os gastos da universidade.

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O vídeo é protagonizado por quatro fantoches de papel que representam os administradores da universidade e são usados para protestar contra a gestão financeira atual.

Os criadores brincam que no local “não se faz nada além de aprender a ganhar mais dinheiro”, e também montaram um personagem que remete ao Charada, inimigo do Batman nos quadrinhos, para representar o vice-presidente de avanços, Larry Burns. “Precisávamos fazer algo para chamar a atenção das pessoas que normalmente nem ligariam para o que está acontecendo na Universidade de Akron”, disseram os ativistas ao jornal, por e-mail.  “Pensamos que a melhor maneira de fazer isso seria com o humor”.

Entre as sátiras realizadas na produção, a cena com os personagens admirando um pote de azeitonas pode parecer estranha, mas refere-se a uma compra realizada por Scarborough, que teria gasto US$ 556 (aproximadamente R$ 1.964) em um produto parecido.

Além do vídeo, os ativistas também listaram quase uma dúzia de matérias a respeito de um gasto de US$ 45 mil (aproximadamente R$ 159 mil) para tornar a universidade uma das patrocinadoras de um torneio de golfe. Porém, o gasto ocorreu pouco depois da instituição anunciar um corte de U$ 40 milhões (aproximadamente R$ 141 milhões) em seu orçamento, ocasionando a demissão de funcionários, o fim do time de basquete e o aumento de taxas e mensalidades.

A medida seria para solucionar um “problema calculado em U$ 60 milhões” (aproximadamente R$ 212 milhões), mas a instituição reconhece que houve uma falha de comunicação quando noticiou os alunos sobre os cortes.

Outro grupo planeja protestar no campus no próximo mês, mas os criadores do vídeo dizem que não estarão na liderança deste movimento, mas apoiam a ação. A Universidade de Akron não comentou sobre o caso. 

Fonte: Terra
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