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Estudante da USP é eleita presidente da UNE

Filiada ao PCdoB, Virgínia Barros quer aumentar a pressão junto ao governo federal por mais investimento na educação

3 jun 2013 - 09h13
(atualizado às 09h19)
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<p>A jovem nordestina quer garantir melhorias nas universidades federais e promete pressionar o ministro da Educação, Aloizio Mercadante</p>
A jovem nordestina quer garantir melhorias nas universidades federais e promete pressionar o ministro da Educação, Aloizio Mercadante
Foto: UNE / Divulgação

A pernambucana Virgínia Barros, 27 anos, foi eleita no domingo como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade que representa 7 milhões de universitários brasileiros. Vic, como é conhecida, nasceu na mesma cidade que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Garanhuns, cursou direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e agora faz letras na Universidade de São Paulo (USP).

A jovem venceu a eleição pela chapa "Bloco da Unidade para o Brasil Avançar", com 2.607 votos, o que corresponde a 69% do total. Quinta mulher a ocupar o cargo em 75 anos de atividades da UNE, Vic promete ser firme na luta pela valorização do ensino superior público no Brasil.

Filiada ao PCdoB, ela quer aumentar a pressão sobre o governo federal pela liberação de mais recursos para a educação. Segundo nota publicada no site da UNE, uma das prioridades será cobrar do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, medidas para solucionar os problemas da expansão das universidades federais. Outra luta que aponta para os próximos dois anos será atacar a desnacionalização do ensino privado no País, "cada vez mais entregue aos grupos financeiros internacionais".

Virgínia Barros, 27 anos, foi eleita presidente da UNE com 69% dos votos
Virgínia Barros, 27 anos, foi eleita presidente da UNE com 69% dos votos
Foto: UNE / Divulgação

Ela ainda garante que vai ampliar a mobilização pela destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, o que pode ser garantido com a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), e a destinação de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para investimentos na área.

Fonte: Terra
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