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Terceiro indiciado por fraude no Enem é inocente, diz advogada

Terceiro indiciado por fraude no Enem é inocente, diz advogada

5 out 2009 - 18h44
(atualizado às 18h57)
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Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

A advogada Claudete Pinheiro da Silva, que representa Felipe Pradella, funcionário do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), indiciado nesta segunda-feira por responsabilidade no vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afirmou que o seu cliente "é inocente das acusações de furto, extorsão e divulgação de documento público".

A advogada nega que Pradella tenha subtraído a prova e afirma que "ele procurou os jornalistas com a intenção de denunciar a fragilidade da gráfica que estava prestando serviços ao Ministério da Educação".

"A pessoa que subtraiu a prova, passou o material para uma segunda pessoa e que esta a entregou a Felipe. (...) Em momento nenhum ele ofereceu dinheiro em troca da prova, o valor foi oferecido por uma emissora de TV", afirma.

Além de Felipe Pradella, outras duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal nesta segunda-feira por envolvimento na fraude do Enem. Os nomes não foram divulgados pela Polícia Federal.

No sábado, já haviam sido indiciados o empresário e publicitário Luciano Rodrigues e do DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid.

Cancelamento

O exame de Ensino Médio, que seria realizado no último sábado e domingo, foi cancelado após suspeitas de vazamento de questões. As suspeitas de fraude no exame ocorreram após um homem ter telefonado para o jornal O Estado de S. Paulo informando que tinha em mãos duas das provas que seriam aplicadas no sábado pelo Ministério da Educação.

Fonte: Redação Terra
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