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Une e Ubes declaram apoio à decisão do TRF de liberar o Enem

12 nov 2010 - 14h02
(atualizado às 14h11)
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A União Nacional dos Estudantes (Une) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) divulgaram nesta sexta-feira um comunicado sobre a decisão Tribunal Regional Federal da 5ª Região que derrubou a liminar que suspendia o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na nota, as duas entidades estudantis disseram concordar com a resolução e voltaram a afirmar que a anulação da prova prejudicaria milhões de estudantes que fizeram o exame em condições adequadas.

"A proposta da UNE e da UBES, inclusive levada ao ministro Fernando Haddad em reunião realizada ontem (11) em Brasília, é a de que seja feito um novo Enem opcional para que nenhum estudante seja prejudicado", diz o comunicado.

O presidente da Une, Augusto Chagas, também declarou a preocupação com a nova prova do Enem para os alunos prejudicados com os erros de impressão do exame, anunciada nesta sexta pelo ministro da Educação (MEC), Fernando Haddad. Segundo Chagas, o MEC tem de deixar claro quais serão os critérios para determinar os estudantes que poderão fazer a nova prova.

"Vamos esperar até semana que vem. Vamos dialogar e avaliar a proposta do MEC. Mas se ela não atender a todos os prejudicados, a UNE e a UBES não aceitarão. Queremos que nenhum estudante seja prejudicado", disse Chagas.

A Une e a Ubes ainda informaram que deverão iniciar as conversas sobre a reformulação do Enem para 2011 na próxima reunião com o Mec e que alguma ideias, como o exame ser realizado mais de uma vez por ano, estarão em discussão.

Central de reclamações

As duas entidades estudantis anunciaram que já receberam desde terça-feira até às 12h desta sexta 1.482 reclamações através da central de denúncias para atender os candidatos que se sentiram prejudicados pelo Enem. De acordo com o comunicado, a "maioria das reclamações diz respeito à inversão dos cabeçalhos do gabarito, as outras dizem respeito aos problemas na prova amarela. Outros estudantes dizem que foram prejudicados pelo tumulto ocorrido pelos problemas."

Fonte: Redação Terra
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