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Sisu: para pedagogo, edição extra amplia chance de boa vaga

Menor número de candidatos torna mais fácil o sonho de ingressar em uma universidade federal

28 jan 2016 - 11h57
(atualizado em 5/10/2022 às 15h52)
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Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil

Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que neste ano o Sistema de Seleção Unificado (Sisu), além da tradicional lista de espera e da chamada no segundo semestre, terá uma edição extra com cerca de 100 mil vagas remanescentes.

O diretor pedagógico do Cursinho da Poli, Lilio Paoliello, explica que a nova etapa pode ser uma ótima oportunidade para os estudantes. "O número de candidatos é menor, por isso, as chances de conseguir uma boa vaga aumentam", disse.

Ele conta que algumas universidades ofertam a mesma quantidade de vagas que na primeira chamada e, principalmente para aqueles concorrentes com médias acima de 500 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é o momento de se arriscar.

Neste ano, os cursos de medicina e direito estão entre os que tiveram as notas de corte mais elevadas. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a nota de corte para direito foi de 787,47 e na Universidade Federal do Ceará (UFC), de 756,22. Já para medicina, na UFRJ foi de 824,53; 790,72 na UFC; 831,71 na Universidade de Brasília e 824,53 na Universidade Federal do Paraná.

Quem tem interesse nos cursos mais procurados, que nesta primeira fase foram os de administração, pedagogia, direito, medicina e educação física, deve ficar de olho nessa edição. “No final, pode sobrar uma ou duas vagas em determinadas instituições”, explicou Paoliello.

Segundo o diretor, uma das poucas desvantagens de esperar por essa edição extra é que o estudante pode ficar seis meses parado. Por outro lado, é possível adquirir amadurecimento e conhecimento. “O jovem pode perceber que há outros caminhos e tentar segui-los”. Uma dessas alternativas pode ser um curso tecnológico, que tem duração menor e serve tanto como um impulso para quem já está no mercado quanto para iniciar a vida acadêmica. 

O ingresso em uma faculdade costuma ser um rito de passagem para a vida adulta e poder vir acompanhado de grandes tensões. “Às vezes, o jovem carrega um peso familiar na hora de decidir por um curso”, disse Paoliello, que explicou que o apoio dentro de casa é fundamental.

Em alguns casos, definir o que estudar gera dúvidas de que área seguir ou até de como escolher sua futura profissão. Para isso, Paoliello dá algumas dicas. “É importante ver a avaliação que o MEC fez da instituição. O estudante também pode procurar um profissional para conhecer o ambiente”.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Na primeira chamada deste ano, foram ofertadas 228 mil vagas em 131 universidades. 

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Fonte: Terra
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