PUBLICIDADE

Emendas de deputados desfiguram plano do governo para atrair médicos

Das 567 emendas ao texto do governo federal, 58 excluem atuação de dois anos no SUS ou vinda de estrangeiros sem exame

17 jul 2013 - 09h25
(atualizado às 09h25)
Compartilhar
Exibir comentários

Deputados e senadores já apresentaram 567 alterações ao texto original da medida provisória que cria o programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal para facilitar a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil e ampliar em dois anos os cursos de medicina. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ao menos 58 emendas colocam sob risco pontos centrais da proposta. Isso porque excluem a criação do segundo ciclo nos cursos - com trabalho de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) – ou porque exigem que o médico de fora tenha seu diploma revalidado para atuar no Brasil, exigência dispensada pelo governo.

"É a única medida provisória que deu unanimidade, só que contrária. Não conheço uma pessoa que defenda", disse à Folha o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), autor de 31 emendas ao texto do Executivo. O relator da medida ainda não foi definido. A comissão que vai analisar o texto pode ser instalada nesta quarta-feira. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que o governo está disposto a "aprimorar" o texto com comissão de reitores criada para debater as mudanças.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade