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Em greve, professores da Unifesp fazem passeata em São Paulo

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Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em greve, promoveram no início da tarde desta segunda-feira uma manifestação na Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo. A categoria reivindica a reestruturação do plano de carreira. Os organizadores disseram que cerca de 600 pessoas participaram da passeata, mas a Polícia Militar paulista estimou a presença de apenas 100.

Segundo Virginia Junqueira, presidente da Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp), todos os seis campi da universidade no estado estão paralisados, inclusive o de Guarulhos, cujos professores aderiram à greve nesta segunda. "Das 59 (instituições de ensino superior) federais, 49 já estão em greve no Brasil. Estávamos negociando com o governo a proposta de carreira decente. Tínhamos o prazo (para negociar) com o governo até 30 de março. O governo pediu mais dois meses, ou seja, até 31 de maio. Mas, no dia 15 de maio, nos apresentou uma proposta absolutamente inaceitável", disse Vírginia Junqueira.

A presidente da associação disse que a greve afeta somente as aulas. "Não cogitamos parar o hospital (Hospital São Paulo), o ambulatório e o pronto-socorro neste momento. O hospital continua funcionando", disse.

Durante o ato, os professores também reclamaram do adiamento da reunião com representantes do Ministério do Planejamento, marcada originalmente para a manhã desta segunda. "Não nos disseram o motivo, mas informaram que, em breve, será reagendada. Espero que seja para fazer uma proposta melhor", afirmou Virginia.

A assessoria do ministério informou que a reunião foi adiada para que os procedimentos da negociação sejam reavaliados pelo governo e que ainda não nova data marcada. Por meio de nota, o Ministério da Educação disse que a greve dos docentes da Unifesp foi precipitada e informou que as negociações em torno do plano de carreira da categoria estão sendo discutidas com o Ministério do Planejamento. Nesta terça-feira, os professores da Unifesp fazem nova assembleia no campus São Paulo para avaliar a greve.

Agência Brasil Agência Brasil
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