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Fies: Dilma estuda abrir novos contratos no segundo semestre

No início do mês, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que não havia dinheiro para a assinatura desses contratos

20 mai 2015 - 08h59
(atualizado às 10h33)
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A presidente Dilma Rousseff estuda a possibilidade de abrir novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) este ano. A intenção foi manifestada à presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, durante encontro na noite de terça-feira (19) no Palácio do Planalto. Segundo Vic, a petista afirmou que “o governo está estudando a possibilidade de abrir novos contratos” no segundo semestre de 2015.

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“Nós colocamos que não aceitamos nenhum tipo de restrição ao Fies e que a diminuição dos novos contratos este ano em relação ao ano passado precisa ser algo superado pelo governo. Queremos aprimorar o programa de fato, porque carece de aprimoramentos, mas não aceitamos nenhuma restrição no número de bolsas oferecidas em relação aos anos anteriores”, afirmou.

Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em março. 16/03/2015
Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em março. 16/03/2015
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

No início do mês, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que não há dinheiro para a assinatura de novos contratos este semestre. Este ano, as normas do programa foram alteradas no sentido de aumentar o rigor da seleção dos candidatos e das universidades escolhidas pelo MEC. De acordo com a presidenta da UNE, a organização estudantil concorda com as medidas que o governo federal vem implementando quanto ao controle das mensalidades e da qualidade dos cursos. 

“Achamos que o Fies precisa ser ampliado no nosso país e que no segundo semestre possam ser abertos novos contratos. Além disso, [o governo precisa] assegurar neste semestre que todos os estudantes que já têm Fies tenham seu contrato auditado. É fundamental que ela [Dilma] siga essa política de expansão porque muita gente depende disso para continuar na universidade”, declarou.

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Agência Brasil Agência Brasil
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