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Dilma defende programa: queremos levar aonde não tem

29 ago 2013 - 19h35
(atualizado às 19h43)
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Dilma participa de formatura do Pronatec em Campinas
Dilma participa de formatura do Pronatec em Campinas
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira o programa Mais Médicos, que oferece bolsa de R$ 10 mil para profissionais da saúde formados no Brasil e no exterior. "Queremos levar médico aonde não tem", disse Dilma durante a formatura de 1,7 mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em Campinas. "E o atendimento tem que ser mais humano".

"Fizemos esse programa porque há uma reclamação (da sociedade). O governo que não escutar a reclamação do povo, não é um bom governo. Nós escutamos que a saúde tem um problema, o atendimento. Então fizemos um programa de chamamento para onde não tinham médicos suficientes. Aqui no Brasil, há 700 municípios em que nenhum médico mora lá", disse.

O programa é alvo de críticas de associações médicas por não requerer dos profissionais formados no exterior exame de revalidação do diploma (o Revalida). Além disso, as entidades pedem uma carreira pública, nos moldes das carreiras de promotor e juiz, ao invés do pagamento de uma bolsa.

Para a presidente, há necessidade de contratar médicos e não há problema em trazer profissionais formados no exterior. "Na Argentina, de cada 100 médicos, 20 são de fora. No Canadá, de 100, temos 17 estrangeiros. Nos Estados Unidos, são 25% do que vieram de fora. No Brasil, dos 100, temos só 1,7."

Fonte: Especial para Terra
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