Cinco mil professores fazem passeata para cobrar o piso em SC
15 mar2012 - 20h34
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Fabricio Escandiuzzi
Direto de Florianópolis
Cerca de cinco mil professores, de acordo com os cálculos da Polícia Militar, participaram de uma passeata no final da tarde desta quinta-feira em Florianópolis (SC). A classe optou por conceder um prazo de "30 dias" ao governo catarinense para o atendimento de reivindicações e pagamento do piso nacional do magistério.
Os professores estaduais realizaram uma assembleia em um centro de convenções. A proposta do governo - que consiste em uma divisão do pagamento do piso em três anos - gerou revolta dos professores. Mesmo assim, a classe optou por não parar imediatamente os trabalhos.
De acordo com as informações da secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Anna Júlia Rodrigues, a categoria exige a aplicação do reajuste de 22,22% do piso nacional. Outras três assembleias regionais foram definidas.
Em 2011, os professores pararam por 62 dias em Santa Catarina. Deste vez, para não prejudicar os alunos, a classe estipulou a data de 15 de abril para o cumprimento das reivindicações. Caso isso não ocorra, os professores catarinenses poderão entrar em greve no dia 17 de abril.
Após a assembleia, os educadores marcharam pelas ruas de Florianópolis. Os manifestantes estiveram diante da Assembleia Legislativa e do prédio da secretaria estadual de Educação. O movimento foi acompanhado por servidores públicos federais e municipais, que realizavam atos no centro da cidade, e por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens, que protestavam diante da sede da Eletrosul.
Paralisação nacional
Em todo o País, os professores organizam um movimento de alerta e devem paralisar as atividades por três dias - desde quarta até sexta-feira - para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, o cumprimento da jornada extraclasse, o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, entre outras demandas. A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, acredita que a paralisação possa resultar em greves, conforme as assembleias das categorias nos Estados.
Professores levaram faixas e cartazes para protestar no centro de SP
Foto: Erika Regina Leite / vc repórter
Em São Paulo, a concentração para os protestos aconteceu na rua Líbero Badaró
Foto: Erika Regina Leite / vc repórter
Professores de Curitiba (PR) sairam às ruas nesta quarta-feira para protestar por mais investimento na educação
Foto: Fernando Gonçalves / Futura Press
Cerca de 80% das escolas municipais de Curitiba fecharam as portas no primeiro dia de paralisação, de acordo com o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal
Foto: Fernando Gonçalves / Futura Press
No Rio de Janeiro, pouco mais de 50 professores deixaram a sala de aula para participar do manifesto
Foto: André Naddeo / Terra
O ato dos educadores em Salvador (BA) contou até com banda de música
Foto: Raul Golinelli / Futura Press
Os professores da rede municipal de Salvador e da rede estadual pararam as aulas nesta quarta-feira
Foto: Raul Golinelli / Futura Press
Foto: Terra
Folha de pagamento mostra vencimentos de professora gaúcha aposentada
Foto: Fernando Diniz / Terra
Professores de Porto Alegre expuseram contra-cheques no centro da cidade
Foto: Fernando Diniz / Terra
Cartaz anuncia paralisação no Rio Grande do Sul
Foto: Fernando Diniz / Terra
Professores de Santa Catarina marcharam pelas ruas de Florianópolis nesta quinta-feira
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
A manifestação dos educadores de Santa Catarina faz parte de uma mobilização nacional pelo piso
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Os professores resolveram dar um prazo de 30 dias para que o governo cumpra com o piso nacional
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Os educadores também fizeram uma assembleia nesta quinta-feira
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
A Polícia Militar (PM) estimou que 5 mil pessoas acompanharam a manifestação pelas ruas de Florianópolis (SC)
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Os professores de Santa Catarina cobram o cumprimento do piso nacional de R$ 1.451,00
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Foto: Fernando Borges / Terra
Apesar de São Paulo já cumprir com o piso nacional, os professores saíram às ruas para protestar
Foto: Fernando Borges / Terra
A mobilização em São Paulo faz parte da paralisação nacional dos trabalhadores em educação
Foto: Fernando Borges / Terra
Os educadores se preparavam para fazer uma assembleia geral em frente ao Palácio Bandeirantes, na capital paulista
Foto: Fernando Borges / Terra
A paralisação nacional de três dias termina nesta sexta-feira
Foto: Fernando Borges / Terra
Além da jornada extraclasse, os educadores de São Paulo cobram o investimento de 10% do PIB na educação
Foto: Fernando Borges / Terra
A polícia acompanhava a manifestação dos professores de São Paulo, que começou em frente ao estádio do Morumbi, na zona sul da capital
Foto: Fernando Borges / Terra
Em protesto nesta tarde, os professores de São Paulo cobram o cumprimento do dispositivo da lei do piso que estabelece um terço da jornada para atividades extraclasse
Foto: Fernando Borges / Terra
Placas do sindicato dos professores tomaram conta da rua na proximidade do estádio do Morumbi
Foto: Fernando Borges / Terra
Os educadores do Estado de São Paulo criticam o excesso de alunos por sala e cobram a valorização da categoria
Foto: Fernando Borges / Terra
Professores entoaram palavras de ordem para cobrar mais investimento no ensino estadual
Foto: Fernando Borges / Terra
A categoria também cobra a reposição salarial
Foto: Fernando Borges / Terra
O sindicato dos professores estima a participação de 10 mil pessoas na marcha desta sexta-feira
Foto: Fernando Borges / Terra
Educadores de diversas cidades do Estado foram até a capital para se unir ao protesto
Foto: Fernando Borges / Terra
Os docentes saíram em marcha até o Palácio Bandeirantes
Foto: Fernando Borges / Terra
Os líderes do movimento exaltaram a luta nacional pela valorização da educação
Foto: Fernando Borges / Terra
Os educadores vão decidir em assembleia se darão continuidade à paralisação na próxima semana
Foto: Fernando Borges / Terra
Após anos de estudo, o educador representa a luta pela valorização da categoria
Foto: Fernando Borges / Terra
Em meio a centenas de educadores que marchavam pelas ruas de São Paulo nesta tarde, um deles chamou a atenção vestindo uma toga
Foto: Fernando Borges / Terra
Os docentes votaram em assembleia realizada junto ao Palácio Bandeirantes
Foto: Fernando Borges / Terra
Os professores de São Paulo decidiram fazer uma assembleia no dia 20 de abril para decidir se entram em greve
Foto: Fernando Borges / Terra
Jovens também se mobilizam a favor dos professores do País
Foto: mgambrosio / vc repórter
Lei nacional determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse
Foto: mgambrosio / vc repórter
Nariz de palhação faz parte do uniforme dos professores que compareceram na manifestação
Foto: mgambrosio / vc repórter
Milhares se juntam a favor dos direitos dos professores
Foto: mgambrosio / vc repórter
Professores cobram do governo estadual a valorização da categoria
Foto: mgambrosio / vc repórter
Com cartazes e gritos de protesto, professores se mobilizam na zona sul de São Paulo
Foto: mgambrosio / vc repórter
Os professores ocuparam as ruas proximas ao Palácio Piratini para protestar pelo cumprimento da lei do piso
Foto: Vinícius Costa / Futura Press
O Rio Grande do Sul paga o pior salário do Brasil aos professores - cerca de R$ 800 de básico para uma jornada de 40 horas semanais
Foto: Vinícius Costa / Futura Press
No terceiro dia de paralisação nacional, professores do Rio Grande do Sul cobraram mais verbas para a educação
Foto: Vinícius Costa / Futura Press
Internauta registra manifestação dos professores em greve, em São Paulo
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Polícia Militar de SP acompanhou a manifestação na região do Morumbi
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Manifestantes levaram faixas para chamar a atenção das autoridades às reivindicações
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Líderes da greve discursam durante protesto organizado na zona sul de SP
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Segundo a Secretaria da Educação de São Paulo, apenas 5% dos professores aderiram à paralisação da categoria
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Manifestantes protestaram em São Paulo no último dia 16 pelo cumprimento da lei do piso