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Chile: educação não pode ser um negócio, diz Michelle Bachelet

1 abr 2013 - 18h14
(atualizado às 18h16)
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<p>Ex-presidente fez o anúncio da candidatura na noite da última quarta-feira</p>
Ex-presidente fez o anúncio da candidatura na noite da última quarta-feira
Foto: EFE

No primeiro ato da campanha para retomar a presidência do Chile, Michelle Bachelet disse nesta segunda-feira que a educação deve ser o elemento fundamental para superar as desigualdades sociais do País. Segundo a ex-mandatária, um dos motes de sua campanha será o fim do lucro e a ideia de que a educação não pode ser um negócio. As informações são do jornal La Nación

"Nesta minha primeira semana de campanha, eu quis me comprometer com o que vai ser a prioridade do meu governo: necessitamos por fim ao lucro e a educação não pode ser um negócio. (...) O primeiro projeto que vou enviar ao Congresso vai ser para colocar fim ao lucro e avançar na gratuidade da educação em todos os níveis", disse Bachelet durante evento em Conchalí, no norte do Chile.

A visita é o primeiro ato de campanha da ex-presidente desde que anunciou, no último dia 27, a intenção de disputar um novo mandato no Palácio de la Moneda. "Não podemos seguir fazendo ajustes ou reformas pequenas como antes. Se queremos um Chile verdadeiramente incluso, é a hora de fazer mudanças estruturais", disse ela, que comandou o país de 2006 a 2010.

Pesquisas indicam a liderança da ex-presidente na disputa contra a direita, que atualmente governa o Chile. O presidente chileno, Sebastián Piñera, que não pode mais concorrer à reeleição, enfrenta baixa popularidade. Um dos fatores para o desgaste são as mobilizações estudantis, com uma greve geral que parou escolas e universidades de todo o País no ano passado por causa dos elevados custos da educação no País.

Na última quinta-feira foram registrados confrontos entre manifestantes e a polícia no centro de Santiago na primeira marcha autorizada de estudantes este ano. Os estudantes chilenos exigem uma profunda reforma educacional em um país com um dos sistemas de ensino mais desiguais do mundo. 

Fonte: Terra
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