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Candidatos acham "fácil" 2ª fase do VI Exame de Ordem da OAB

25 mar 2012 - 21h10
(atualizado às 21h14)
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Marcus Vinicius Pinto
Direto do Rio de Janeiro

Ocorreu neste domingo a segunda fase do VI Exame de Ordem Unificado, aplicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Estiveram aptos a realizar as provas os candidatos que foram aprovados na primeira fase, prova objetiva, do exame, aplicada no dia 5 de fevereiro pela Fundação Getulio Vargas. Os primeiros a sair julgaram "fácil" a avaliação e comentaram as maiores dificuldades.

Rodrigo Araújo, formado em 2011, fez a prova pela 3ª vez e agora acha que dá para passar. Fez Penal e estudou na Universidade Candido Mendes, do Rio, e foi o primeiro a sair do local da prova, no Centro da Cidade, às 16h20, ou seja, fez apenas 2h20 de prova. "Não estava difícil, não. Era um caso sobre uma pessoa que é detida dirigindo embriagado e estava bem explicada a peça"

Já Gabriel Jaber, se formou no fim de 2011, na Candido Mendes, e fez a prova pela primeira vez. Fez Penal e era um dos mais animados na saída. "Achei fácil. Era um caso de relaxamento de prisão, mas tem gente que pode pensar que era Habeas Corpus e se enrolar. Mas o enunciado era claro e dizia que era peça de advogado".

Gabriel gostou da organização da prova e disse que em dezembro abandonou o estágio e fez três meses de cursinho para poder ser aprovado. "Passei raspando na primeira fase e tenho quase certeza que agora passei". Gabriel disse que ia mandar um email para o professor do cursinho dele com as respostas que deu para tentar antecipar o resultado e, quem sabem já começar a comemorar. Na peça, o caso era de um policial que aborda uma pessoa que está visivelmente embriagada, mas que faz o teste do bafômetro obrigado, é preso e lhe negam falar com a família e com o advogado e a questão mandava o advogado elaborar uma pela para libertar a pessoa.

Leonardo Ugatti, se forma no meio do ano na UFF, em Niterói. Fez a prova pela segunda vez e fez Empresariais. "Em relação aos outros anos foi a mais fácil. Quem estudou um pouquinho vai conseguir passar. Todas as questão estavam no código e era só ler para responder bem". Elogiou também a organização e disse que quem aplicou a prova parecia estar bem instruído em relação a tudo.

Beatriz Coimbra Gonçalves, estuda da Suesc-RJ e se formou em Dezembro e fazia a prova pela primeira vez e fez trabalhista. "Esperava uma prova bem mais difícil" Ela teve que fazer uma peça de defesa de um patrão que contratou uma empregada, que fez as funções de enfermeira. Demitida, ela queria receber gratificação como enfermeira e não como empregada doméstica e coube ao candidato provar que isso não era possível. "Me matei de estudar. No último mês nem dormi. Vou correndo pra casa para dormir tudo o que puder", disse Beatriz, que vai esperar que dentro de dois dias saia uma prova corrigida.

Daniele Marques vai se formar apenas no fim do ano de 2012 na Universidade Estácio de Sá, no Rio. Foi a primeira vez que fez a prova e fez Cível. "Foi muito cansativa, mas não achei muito difícil, não. A pressão psicológica é que pior". No caso de Daniela a questão principal discorria sobre uma mãe que leva o filho de 5 anos para ver os avós a pedido do pai, que nunca quis ver a criança. Quando chega no local, ela apanha do ex-marido que retém a criança com todos os documentos. A mulher procura o Conselho Tutelar, mas não consegue ajuda. E, segundo a candidata, ela fez uma ação cautelar de busca e apreensão para que a mãe pudesse recuperar a criança.

Fonte: Terra
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