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Brasil está à frente de Reino Unido em investimento privado em pesquisa

Ranking aponta que a Coreia do Sul é o País que mais recebe dinheiro das empresas para pesquisa nas universidades

12 ago 2013 - 08h43
(atualizado às 08h43)
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Um novo ranking internacional, elaborado pelo Times Higher Educations (THE), aponta que as universidades da Coreia do Sul são as que mais atraem investimento privado para pesquisas acadêmicas. O índice de Inovação Acadêmica Mundial calculou que as indústrias investem o equivalente a cerca de US$ 100 mil em cada acadêmico coreano para que faça pesquisas e inovações tecnológicas. O Brasil está em 23º lugar na lista de 30 países que mais recebem dinheiro das empresas, à frente de nações como Reino Unido, Itália e Israel.

O Brasil também é o único País da América Latina a aparecer no ranking, divulgado nesta segunda-feira. A estimativa é que as empresas investem cerca de US$ 14,9 mil por pesquisador brasileiro. O ranking, elaborado a partir dos dados coletados sobre as melhores universidades do mundo, aponta Singapura em segundo lugar, com uma média de US$ 84,5 mil por cada acadêmico, com a Holanda em terceiro (US$ 72,8 mil) e África do Sul em quarto (US$ 64,4 mil).

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Segundo os organizadores do ranking, a grande surpresa foi a posição dos Estados Unidos, que aparece apenas em 14º. A indústria colabora cerca de quatro vezes menos para as pesquisas acadêmicas dos americanos (US$ 25,8 mil) do que para os coreanos. Situação pior enfrentam o Reino Unido e a Irlanda - que contam com instituições de ensino centenárias e de prestígio internacional. Em 26º lugar, o Reino Unido atrai US$ 13,3 mil por pesquisador da indústria, enquanto acadêmicos irlandeses aparecem na 30ª posição, recebendo apenas US$ 8,3 mil por suas pesquisas.

Os organizadores do ranking apontam que nos últimos anos, o mundo tornou-se entusiasta de novas tecnológicas com o avanço da ciência da computação na Ásia.  O Times Higher Educations cita como exemplo de colaboração entre o setor acadêmico e a indústria, a parceria entre o Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia (Kist, na sigla em inglês) com a Samsung para desenvolver o primeiro robô humanoide, que deve estar presente, até 2020, em todos os lares coreanos.

Posição País Investimento por pesquisador 
Coreia do Sul US$ 97,9
Singapura US$ 84,5
Holanda US$ 72,8
África do Sul US$ 64,4
Bélgica US$ 63,7
Taiwan US$ 53,9
China US$ 50,5
Suécia US$ 46,60
Dinamarca US$ 43,6
10º Índia US$ 36,9
11º Rússia US$ 36,4
12º Turquia US$ 31
13º Canadá US$ 27,2
14º Estados Unidos US$ 25,8
15º Austrália US$ 25,6
16º Japão US$ 24,9
17º Finlândia US$ 24,5
18º Nova Zelândia US$ 22,3
19º França US$ 21
20º Hong Kong US$ 20
21º Alemanha US$ 19,4
22º Suíça US$ 17,6
23º Brasil US$ 14,9
24º Itália US$ 14,4
25º Israel US$ 13,6
26º Reino Unido US$ 13,3
27º Áustria US$ 11,3
28º Noruega US$ 9,1
29º Portugal US$ 8,6
30º Irlanda US$ 8,3
Fonte: Terra
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