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Brasil entra para conselho de sistema internacional de avaliação

Atualmente na 49ª posição no ranking do Pisa, o Brasil vai passar a trabalhar na inclusão de outras nações no sistema de avaliação da educação

21 out 2013 - 17h30
(atualizado às 17h40)
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O Brasil passará a integrar o conselho diretor do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), teste de desempenho escolar coordenado pela Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Atualmente na 49ª posição do ranking, o Brasil terá como objetivo ajudar a incluir outros países no sistema internacional de avaliação.  

“Vamos continuar colocando nossas reflexões e buscar aprimorar ainda mais essa ferramenta. Pensar como seria o Pisa nos países da África, em outros países que ainda não participam”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao ser questionado sobre críticas que membros do governo fizeram ao critério de avaliação do exame. O ministro assinou a entrada do Brasil no conselho do Pisa nesta segunda-feira, em Brasília.

Ao falar da posição do Brasil na tabela, Mercadante lembrou que as situações dos países são de difícil comparação, já que os países membros da OCDE tem, em média, uma renda per capita três vezes superior à do Brasil. Segundo ele, o governo federal tem feito, por outro lado, um investimento superior em educação pública proporcionalmente ao orçamento das nações.

“Só que nós somos o país que mais esforço está fazendo para investir em escola pública (em comparação com outras nações participantes do Pisa). Apesar desses avanços, o Brasil tem de ter uma consciência que a educação continua a ser o maior desafio estrutural do País”, disse.

O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría, entidade que coordena o Pisa, elogiou a evolução da política educacional brasileira.

“Na primeira rodada do Pisa, o Brasil se classificou entre os últimos colocados. Mas vocês fizeram a lição de casa e já estão colhendo os frutos. Em 2009 as notas médias subiram em Leitura, Matemática e Ciência, colocando o Brasil entre os que mais melhoraram os resultados. O sistema educacional do Brasil é hoje mais inclusivo, de mais fácil acesso”, disse.

Fonte: Terra
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