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Atrizes globais fazem campanha em defesa dos professores

8 out 2013 - 13h13
(atualizado às 17h12)
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No ar como a fútil Amora, em Sangue Bom, a atriz Sophie Charlotte resolveu sair em defesa dos professores. Em meio à série de manifestações organizadas nas últimas semanas pelos educadores das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro, Sophie e outras atrizes, como Thaila Ayalla e Fiorella Mattheis, demonstraram seu apoio aos professores pelas redes sociais na última semana. 

Vestidas com uniformes escolares, as atrizes posaram em frente à bandeira brasileira como se fossem estudantes, em meio a livros. "O médico que te cura, o policial que te protege, o advogado que te defende, os candidatos que te representam... Todos eles precisaram de um professor. E como está a saúde, a segurança, a Justiça e a política do Brasil? Entenderam porque precisamos mudar essa história e lutar por uma educação digna para o nosso País? #PresenteProfessor #SoSEducação", dizia a mensagem das postagens no Instagram.

O ato faz parte de uma ação organizada pelo 'Movimento Reúna', que apoia a greve dos professores. Os profissionais lutam por melhorias nos cargos e salários, e protestam ainda contra a truculência da Polícia Militar.

Na última semana, cenas de abuso da força policial contra os educadores repercutiram negativamente, e as manifestações de apoio aos professores do Rio de Janeiro ganharam força. 

Plano de carreira motiva protestos

Enviado pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara de Vereadores no dia 17 de setembro e aprovado no dia 1º de outubro o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações prevê mudanças na remuneração e nos cargos dos professores, o que provocou uma série de protestos. Veja as principais polêmicas em torno das propostas.

Proposta da prefeitura do Rio O que diz o sindicato dos professores
Reajuste de 8% para professores em 2013, além dos 6,75% já concedidos este ano; A categoria diz que o reajuste não é suficiente e que as propostas beneficiam menos de 10% dos professores;
Equiparação do valor recebido por hora de aula para os professores de nível I (6º ao 9º ano do ensino fundamental) e II (1º ao 5º ano), incluindo os inativos. Hoje um professor do nível I ganha mais que o do nível II. A equiparação proposta será feita ao longo de cinco anos; O Sepe diz que a equiparação dos professores de nível I e II acaba extinguindo essas carreiras e cria a função de um professor polivalente para o ensino fundamental (que dará aula para todas as matérias);
Os professores com carga horária menor, ou com diferentes matrículas, poderão optar por uma jornada de 40 horas semanais. Segundo a prefeitura, mesmo com a migração será possível manter outra matrícula na rede; O sindicato sustenta que o professor terá de se demitir de uma das matrículas para assumir a jornada de 40 horas e que quem não migrar para o novo modelo terá seus benefícios reduzidos;
O objetivo da jornada de 40 horas, segundo a prefeitura, é ampliar é aumentar o número de escolas de tempo integral, que vão oferecer um total de nove horas de aula por dia; A categoria argumenta que o horário integral não está sendo ampliado e que as escolas não tem estrutura para receber os alunos o dia inteiro;
A prefeitura diz que discutiu o plano em diversas reuniões com a categoria antes da aprovação pelos vereadores e que não vai desistir das mudanças. O Sepe quer que a prefeitura revogue o plano e discuta outra proposta.
 
Fonte: Terra
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