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Ativistas protestam contra o uso de animais em pesquisas na UFSC

25 out 2013 - 22h15
(atualizado às 22h15)
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<p>Usando roupas pretas, os manifestantes caminharam até uma das avenidas de acesso à UFSC e realizaram um minuto de silêncio diante do biotério, local onde os animais são mantidos</p>
Usando roupas pretas, os manifestantes caminharam até uma das avenidas de acesso à UFSC e realizaram um minuto de silêncio diante do biotério, local onde os animais são mantidos
Foto: Fabrício Escandiuzzi / Especial para Terra

Cerca de 100 ativistas participaram na noite desta sexta-feira de um ato contra o uso de animais em aulas e pesquisas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis (SC). O grupo se reuniu diante da Concha Acústica para manifestar solidariedade aos ativistas que invidiram o Instituto Royal, em São Roque (SP), e criticar o desembargador federal Tadaaqui Hirose, que suspendeu a liminar que proibia o uso de animais para pesquisas na universidade. Em seguida, seguiu em caminhada pelo campus. 

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Usando roupas pretas, os manifestantes caminharam até uma das avenidas de acesso à UFSC e realizaram um minuto de silêncio diante do biotério, local onde os animais são mantidos.

“O problema é que a televisão mostra aquelas artistas e apresentadoras cheias de retoques e as pessoas querem ficar iguais. A culpa é nossa. Queremos usar os cosméticos e a indústria os testa em animais”, disse Marta Dora Medeiros, “cachorreira” assumida que mantém perfil no Facebook para ajudar a buscar lares e tratamento para animais. “As pessoas têm que aprender a envelhecer com dignidade. Assumo meus cabelos brancos e prefiro morrer de câncer a ter que matar um animal.”

O desembargador Tadaaqui Hirose cassou a liminar que impedia o uso de animais na UFSC. Em maio deste ano, a própria universidade, através do professor Sérgio Fernando Torres de Freitas, diretor do Centro de Ciências da Saúde informou ao Terra que a instituição não iria recorrer da decisão. Ele ainda havia informado que o uso de animais estava sendo “gradativamente reduzido” e que o uso de cães não era mais adotado há dois anos.

Fonte: Especial para Terra
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