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Alunos da Gama Filho e UniverCidade protestam no centro do Rio

21 jan 2014 - 19h43
(atualizado às 21h20)
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<p>Alunos da Universidade Gama Filho (UGF) realizam protesto contra o descredenciamento da institui&ccedil;&atilde;o pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), na Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro (RJ)</p>
Alunos da Universidade Gama Filho (UGF) realizam protesto contra o descredenciamento da instituição pelo Ministério da Educação (MEC), na Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Ariel Subirá / Futura Press

Alunos, professores e funcionários da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) iniciaram manifestação para pedir uma solução para o descredenciamento das instituições pelo MEC. Concentrados na Candelária, no centro do Rio, o grupo segue em passeata pela Avenida Presidente Vargas, principal via do centro, em direção à estação de trem Central do Brasil. A pista lateral da avenida, no sentido centro para a zona norte, está com tráfego interrompido para a passagem dos manifestantes.

De acordo com a Policia Militar, a manifestação reúne cerca de 300 pessoas, mas o presidente do Centro Acadêmico de Engenharia da Gama Filho, Cristiano Wallas, informou que a previsão é que 2 mil pessoas participem do ato de protesto.

O major Iecin, do 5º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo esquema de policiamento montado para o protesto, conversou com os manifestantes para saber qual será o trajeto. O major explicou que o trânsito neste horário é intenso, com a volta de muita gente para casa e a interrupção de pistas.

"A nossa presença aqui não tem nenhuma conotação de repressão, e sim prover a segurança também dos manifestantes. Este é um horário difícil, e em outras manifestações, houve feridos entre manifestantes e motoristas" , disse o major. " A gente entende que é uma manifestação que não demanda uma atenção em termos de depredações. Não é o perfil dos estudantes que estão aqui lutando pela federalização da universidade", acrescentou.

Ainda na concentração, Wallas contou que deveria ter se formado no fim do ano passado. "O MEC tem que dar uma solução rápida. Tem muitos alunos que já estão no mercado de trabalho" , disse.

O estudante de letras, Igor Mayworn, que é diretor da UNE, criticou a forma de atuação dos policiais na noite de ontem, em BrasíIia. Ele estava no grupo de alunos que foi retirado do gramado do Congresso Nacional. "Foi uma ação truculenta da polícia". Segundo Igor, os estudantes vão entrar com uma ação na Justiça contra os policiais, que participaram da operação de retirada dos manifestantes em Brasília.

Agência Brasil Agência Brasil
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