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Doação de mudas de manjericão alegra as pessoas; entenda

22 mai 2014 - 13h00
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Placa em frente à casa de Nonô Joris: inciativa simples chamou a atenção da vizinhança e já se espalha pela cidade
Placa em frente à casa de Nonô Joris: inciativa simples chamou a atenção da vizinhança e já se espalha pela cidade
Foto: Divulgação

Há cerca de um ano, a produtora cultural e artesã Nonô Joris, 43 anos, moradora de Porto Alegre, dedica parte de seu tempo à felicidade dos outros. E faz isso de uma forma única: ela planta mudas de manjericão e, quando estas crescem, as deixa na porta de casa, para quem quiser levar. A atitude despretensiosa de Nonô, repleta de afeto, despertou a curiosidade dos vizinhos e já se espalha pela cidade.

“Fiz uma poda grande no meu pé de manjericão e, em vez de jogar fora, decidi fazer mudas e deixar em cima do muro da minha casa para as pessoas pegarem. Tenho manjericão desde sempre, meu jardim é grande, cultivo várias plantas para consumo próprio, pois adoro usar os temperos frescos na minha cozinha”, conta Nonô.

Ela não tem ideia de quantas pessoas passam pela sua casa, diariamente, para pegar os ramos de manjericão. E nem é esse o conceito, diz: “Não fico cuidando de quem pega. Em geral, coloco de cinco a oito mudas no muro, com alguma frequência, porém, nada planejado. Faço as mudas quando tenho tempo e as pessoas costumam levar uma mudinha”.

Quem pega reconhece o gesto de carinho da produtora cultural. “Quando tive a oportunidade de conversar com algumas das pessoas que levaram as mudinhas, todas agradeceram. Fiquei conhecendo vários vizinhos por conta disso e, com alguns, troco mudas. Outros me deixam vasinhos vazios para eu preencher com outras”, conta.

Nonô Joris considera o ato de plantar as mudas de manjericão e distribuí-las um gesto totalmente espontâneo e, claro, carinhoso, embora “sem nenhuma pretensão”. A iniciativa vem inspirando outras pessoas a fazer o mesmo: “Recebi várias mensagens de pessoas que estão plantando e doando mudas a desconhecidos aqui em Porto Alegre e em outras cidades, e isso me deixa muito contente, porque o objetivo é esse mesmo, contagiar com o bem”.

Fonte: Dialoog Comunicação
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