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Disparos de forças leais ao regime de Damasco matam 38 pessoas na Síria

17 dez 2011 - 16h26
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Ao menos 38 pessoas morreram neste sábado, incluindo três crianças e duas mulheres, por disparos do Exército e das forças de segurança na Síria, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

O grupo detalhou que 14 pessoas foram mortas em Homs, outras 14 em Deraa, sete em Idleb, duas em Al Zabadani, perto de Damasco, e uma em Dir Zur.

Os Comitês destacaram que sete das vítimas de Deraa são militares dissidentes que protegiam os moradores da localidade de Kafr Shams, onde o Exército entrou neste sábado.

Também houve confrontos entre as Forças Armadas e soldados desertores na região de Jabal Zauya, na fronteira com a Turquia e situada na província de Idleb.

Segundo os Comitês, duas das vítimas de Idleb também são militares dissidentes e um homem de 80 anos, tio do chefe do denominado "Exército Sírio Livre", o coronel desertor Riyad al-Assad, foi morto nessa região por um disparo na cabeça.

Os Comitês acrescentaram que Al Zabadani está sendo bombardeada pelos seguidores do presidente sírio, Bashar Al Assad.

Estas informações não puderam ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas e às organizações internacionais.

O grupo de contato da Liga Árabe sobre a Síria propôs neste sábado em Doha pedir ao Conselho de Segurança da ONU que adote seu plano para oferecer uma saída à crise que o país vive, mas para isso os ministros das Relações Exteriores árabes terão que dar o sinal verde em uma reunião na próxima quarta-feira.

A iniciativa árabe estipula, entre outros, o fim da violência e o envio de observadores ao território.

EFE   
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