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Congelamento de óvulos é opção para a mulher que vai tratar o câncer de mama

Procedimento deve ser feito antes da primeira sessão de quimioterapia

21 out 2016 - 14h15
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O desenvolvimento das tecnologias para diagnóstico e tratamento do câncer permite que um grande número de mulheres alcance a cura e retome suas atividades normalmente. Dentre as diversas formas desta doença, o câncer de mama acomete cada vez mais mulheres em idade reprodutiva. O tratamento contra a doença pode ser agressivo. Radioterapia, quimioterapia e algumas cirurgias mais invasivas podem destruir o potencial reprodutivo das pacientes.

O congelamento de óvulos é indicado para aquelas mulheres diagnosticadas com a doença e que desejam preservar a fertilidade. O procedimento já é bastante difundido, com ótimos resultados, e deve ser realizado antes do início da quimioterapia e/ou radioterapia contra o câncer.

"Os óvulos retirados da mulher ficam armazenados para que ela possa se submeter a fertilização in vitro e realizar o sonho da gravidez, dando continuidade às suas famílias e às suas vidas", afirma a ginecologista e obstetra Dra. Maria Cecília Erthal, especialista em Reprodução Humana Assistida.

Atualmente, existe uma procura pelo congelamento social: mulheres que sabem que terão que postergar a gravidez por questões profissionais ou emocionais e optam por preservar sua fertilidade através do congelamento dos seus óvulos, quando ainda estão em quantidade e qualidade para garantir uma gestação saudável no futuro. O procedimento para a retirada dos óvulos é o mesmo, tanto para as mulheres que optam pelo congelamento social quanto para às que vão se submeter ao tratamento do câncer.

Para garantir uma futura gestação é necessário o uso de medicamentos para estimulação da ovulação, processo que dura aproximadamente de 10 a 15 dias, tempo mais que suficiente, visto que a quimioterapia é iniciada geralmente de 45 a 60 dias após a confirmação cirúrgica do câncer.

"Diferentemente do homem, a mulher não tem formação de novos gametas (óvulos). Ela já nasce com seu estoque, que vai sendo consumido ao longo da vida. Além disso, o envelhecimento diminui a quantidade de óvulos geneticamente normais, sobrando para o fim da vida reprodutiva óvulos de má qualidade genética. Por esses motivos, o ideal é que a preservação se faça até os 35 anos", explica o ginecologista e obstetra Dr. Paulo Gallo, especialista em Reprodução Humana Assistida.

Preservar a fertilidade de pacientes com câncer é fundamental para melhorar a qualidade de vida nos pós-tratamento. Em novembro a clínica Vida - Centro de Fertilidade, um dos mais modernos serviços de Reprodução Assistida do Rio de Janeiro, irá promover um encontro com especialistas para discutir o tema. O Simpósio sobre Oncofertilidade está marcado para o dia 19 de novembro, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca.

Serviço sobre o simpósio:

Tema: Oncofertilidade - Preservação da fertilidade para pacientes oncológicos

Data: 19/novembro

Local: Windsor Barra - Av. Lúcio Costa, 2630 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ

Programação científica:

- Panorama atual do câncer no Brasil - Paulo Moura

- Câncer de mama e infertilidade - Eduardo Millen

- Preservação da fertilidade: conceito, indicações e técnicas - Maria Cecília Erthal

- Protocolos de indução ovulatória na paciente com câncer - Paulo Gallo

- Criopreservação de tecido ovariano: estado da arte - João Pedro

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