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Dilma recebe corpo de Niemeyer no Palácio do Planalto

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A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira no Palácio do Planalto o corpo do arquiteto Oscar Niemeyer, um dos criadores de Brasília, que morreu ontem à noite aos 104 anos de idade.

Dilma, acompanhada pela viúva de Niemeyer, Vera Lucia, esperou na parte alta da rampa que dá acesso ao palácio que o caixão, coberto com a bandeira do Brasil, subisse nos ombros de membros dos Dragões da Independência, a guarda de honra presidencial.

A governante aplaudiu a passagem do cortejo no momento em que o corpo de Niemeyer entrou no palácio e foi colocado no salão principal.

O caixão foi levado hoje em um avião da Presidência do Rio de Janeiro, onde o arquiteto faleceu, e foi recebido na Base Aérea de Brasília por militares que lhe renderam honras e o carregaram nos ombros até um caminhão do Corpo de Bombeiros.

Sob sol forte, a caravana silenciosa, escoltada por motoqueiros da polícia, se dirigiu depois à Praça dos Três Poderes, onde estão os principais palácios e edifícios públicos de Brasília, projetados por Niemeyer no final da década de 50 para a que seria a nova capital federal, inaugurada em abril de 1960.

Na primeira fila no salão principal do Palácio estavam, além de Dilma e da viúva, parte do gabinete ministerial, alguns governadores, o presidente do Senado, José Sarney; o do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, assim como outras autoridades e parentes do arquiteto.

A decisão de levar Niemeyer ao Palácio do Planalto partiu de Dilma, quem ontem à noite entrou em contato com seus parentes para oferecer seus pêsames e fazer o convite.

Depois das homenagens oficiais, o velório será aberto ao público durante quatro horas.

A previsão é que o corpo volte ainda esta noite ao Rio para um velório privado no Palácio da Cidade.

O enterro de Niemeyer será amanhã à tarde no cemitério São João Batista, em Botafogo, bairro onde este brasileiro universal nasceu em 15 de dezembro de 1907 e do hospital onde morreu ontem à noite. EFE

joc/rsd

(foto) (vídeo)

EFE   
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