Dilma lamenta morte de Niemeyer, "gênio" e "revolucionário"
5 Dez (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do arquiteto Oscar Niemeyer na noite de quarta-feira, recordando-o como um gênio brasileiro e um homem que sonhou com uma sociedade igualitária.
Niemeyer morreu nesta quarta devido a uma infecção respiratória, após ter sido hospitalizado no início de novembro com problemas renais e hemorragias digestivas.
"O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida", disse Dilma em nota.
A presidente exaltou o arquiteto como um revolucionário, mentor de uma nova arquitetura, e também citou a ideologia política de esquerda de Niemeyer.
"Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária", acrescentou Dilma.
"A sua história não cabe nas pranchetas."
A Presidência da República informou que o corpo de Niemeyer será velado no Palácio do Planalto a partir de quinta-feira à tarde.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Reportagem adicional de Ana Flor, em Brasília)