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Diante de chuvas, guerrilha propõe "cessar-fogo" com Governo da Colômbia

8 dez 2010 - 22h50
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O Exército de Libertação Nacional (ELN), segunda maior guerrilha da Colômbia, propôs ao Governo do presidente Juan Manuel Santos um "cessar-fogo" para priorizar o atendimento das vítimas e desabrigados da temporada de chuvas.

Assim manifesta o ELN em "carta aberta" dirigida às vítimas das chuvas, assinada pelo Comando Central do grupo armado e que foi publicada nesta quarta-feira no site "Voces de Colombia", que a organização usa para divulgar suas mensagens.

"Diante da magnitude da tragédia invernal, o ELN propõe ao Governo nacional pactuar um cessar-fogo e as hostilidades de maneira bilateral, para dar prioridade ao atendimento da tragédia invernal, entre outras emergências a discutir e concordar", assinala o documento datado de 6 de dezembro.

A guerrilha considera que o país está militarizado e que as Forças Armadas, "com o pretexto de atender à emergência invernal", aumentaram suas operações. "agravando até mais a crise da população desabrigada, que vive seu drama no meio da guerra".

Relatórios governamentais indicam que, até o momento, as chuvas já deixaram 206 mortos, 119 desaparecidos, 246 feridos e 1,61 milhão de desabrigados.

EFE   
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