Datas importantes do conflito da Líbia
Datas importantes do conflito da Líbia: FEVEREIRO: Dias 15-16.- Dois mil manifestantes protestam em Benghazi pela detenção de um ativista de direitos humanos e contra os governantes corruptos. Cerca de 40 pessoas ficam feridas e, na cidade de Al Baida, outras duas morrem.
Dia 17.- Os protestos se estendem durante o "dia da cólera". Segundo "Al Jazeera", 14 pessoas morreram.
Dia 19.- O Exército atira em Benghazi contra os manifestantes e são registrados enfrentamentos em Musratha, a 200 quilômetros de Trípoli.
Dia 20.- Human Rights Watch eleva para 173 o número de mortos nos protestos.
- UE, EUA e Liga Árabe pedem o fim imediato da repressão.
Dia 21.- Os opositores controlam Benghazi e Jalu, enquanto membros do Exército desertam e se somam juntam aos manifestantes. O ministro da Justiça renuncia.
- O filho de Kadafi, Seif el Islã, adverte para o perigo de "guerra civil".
- Aviões militares disparam contra os manifestantes em Trípoli, o que a ONU considerou um "genocídio".
Dia 22.- Kadafi diz que não deixará o poder e que está disposto a morrer.
- A fronteira líbia com o Egito fica sob controle dos opositores.
Dia 23.- Um membro líbio do Tribunal Penal Internacional enumera em dez mil os mortos desde o início dos protestos.
- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirma que o "banho de sangue" na Líbia é "inaceitável" e a UE se prepara para evacuar seus cidadãos.
Dia 24.- Kadafi incentiva o combate aos manifestantes, que vincula à Al Qaeda, enquanto os rebeldes tomam várias cidades.
Dia 25.- A representação da Líbia perante a ONU se distancia de Kadafi e pede à comunidade internacional que intervenha. A UE acorda sanções e os EUA congelam os ativos de Kadafi e sua família.
Dia 27.- A ONU aprova sanções contra Kadafi e seu entorno: bloqueio de seus bens no exterior, proibição de viajar e embargo de armas.
- A oposição anuncia a criação de um Conselho Nacional.
- Avalanche de refugiados (100 mil pessoas) nas fronteiras com Tunísia e Egito.
MARÇO.
Dia 2.- Kadafi resiste em Trípoli e ameaça com "milhares de mortos" se os EUA ou a Otan entrarem na Líbia.
Dia 3.- O Tribunal Penal Internacional anuncia que investigará Kadafi e outros membros de seu regime por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
Dia 6.- Os leais a Kadafi detêm o avanço rebelde rumo a Sirte.
Dia 9.- As tropas pró-governo reconquistam Al Zawiyah e os rebeldes reivindicam ajuda internacional.
Dia 10.- As tropas de Kadafi lançam uma grande ofensiva contra a linha defensiva rebelde em Ras Lanuf.
Dia 11.- A UE considera o rebelde Conselho Nacional Líbio de Transição como "interlocutora político".
Dia 12.- A Liga Árabe, exceto Síria e Argélia, se diz a favor de uma zona de exclusão aérea e reconhece o comando rebelde.
Dia 13.- Os rebeldes perdem terreno e tentam aguentar o contra-ataque das forças de Kadafi próximo a Benghazi.
Dia 15.- O Conselho de Segurança da ONU se mantém dividido sobre estabelecer uma zona de exclusão aérea.
- Aviões rebeldes afundam dois navios das forças leais frente ao litoral de Ajdabiya.
- Kadafi assegura que se o Ocidente intervier na Líbia se aliará a Al Qaeda.
- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se reúne em Paris com os rebeldes líbios.
Dia 16.- Em sua ofensiva, as forças de Kadafi bombardeiam os arredores de Benghazi, reduto rebelde.
Dia 17.- A ONU vota a exclusão aérea.