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Europa

Confirmadas mais 3 mortes por gripe no Reino Unido

6 jul 2009 - 15h13
(atualizado às 15h51)
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As autoridades sanitárias britânicas confirmaram nesta segunda a morte de outras três pessoas que tinham o vírus da gripe suína, o que eleva o número de vítimas fatais no Reino Unido para sete.

Os dois últimos casos foram um homem e uma menina do condado de West Yorkshire, no norte da Inglaterra, que estava com a gripe, embora as autoridades não tenham precisado se o vírus foi o responsável final pelas mortes.

Um porta-voz do Serviço Nacional de Saúde (NHS) disse que a menina tinha "outros problemas sérios de saúde", mas não deu detalhes sobre o homem.

Além destes casos, a morte de uma criança de 9 anos que estava com gripe suína, além de outros problemas de saúde, foi confirmada hoje de manhã em Londres.

Fontes do Serviço Nacional de Saúde (NHS, inglês) disseram que a vítima, sobre a qual não deram mais detalhes, por respeito à privacidade da família, morreu "durante o fim de semana".

Na quarta-feira passada, também no sul da capital britânica, morreu um jovem de 19 anos com problemas preexistentes de saúde.

Das outras três pessoas que morreram, duas perderam a vida na Escócia e uma em Birmingham (centro da Inglaterra), e todas elas tinham uma saúde delicada antes de contrair o vírus A (H1N1), segundo a Agência de Proteção da Saúde (HPA, em inglês).

O ministro da Saúde britânico, Andy Burnham, disse na quinta-feira, no Parlamento, que os casos de gripe poderiam chegar a 100 mil diários no final de agosto, segundo as mais recentes projeções.

Burnham disse que, diante da propagação da gripe, o Reino Unido não tentará mais contê-la com quarentenas e fechamento de estabelecimentos, mas se concentrará em tratá-la.

O Governo assinou contratos com farmacêuticas para a compra da vacina da gripe suína que permitirá cobrir toda a população até o final do ano, mas as primeiras doses estarão disponíveis no próximo mês.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

EFE   
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