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Zoológico é fechado na Argentina para investigação de mortes de animais

26 jan 2016 - 18h52
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O zoológico da cidade argentina de Mendoza, cerca de 1.050 quilômetros ao oeste de Buenos Aires, fechou suas portas ontem por tempo indeterminado para investigar 17 mortes de animais em um mês, confirmou nesta terça-feira à Agência Efe a diretora do estabelecimento, Mariana Caram.

A decisão da Secretaria de Ambiente de Mendoza aconteceu depois que, entre a noite de domingo e a segunda-feira passada, dois cervos morreram por causas desconhecidas, o que disparou o alerta pela situação ambiental no local e reavivou o debate entre ativistas.

Caram explicou que o zoológico "não se encontra fechado funcionalmente", mas é uma decisão temporária para "melhorar as condições" das quase 2.000 espécies que habitam ali.

Além disso, ressaltou que ainda não se sabe quando poderão voltar a abrir as portas, mas que a intenção é que haja tempo para investigar as mortes de 12 cervos e cinco lhamas.

A diretora do zoológico também expressou seu desejo de transformar o zoológico em um "ecoparque", mas considera que ainda é preciso debater o projeto de lei democraticamente.

Se esse projeto fosse concretizado, as espécies não estariam em cativeiro e não se incorporariam animais novos, exceto aqueles que fossem resgatados do tráfico ilegal. Também se buscaria valorizar o patrimônio paisagístico do local e se controlaria a reprodução das espécies.

O zoológico de Mendoza protagonizou várias polêmicas nos últimos anos, especialmente pelo estado de saúde de Arturo, o único urso polar na Argentina, que um grupo de especialistas descartou transferir ao Canadá no ano passado devido a sua avançada idade, 29 anos.

EFE   
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