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Zimbábue acusa outro americano de matar leão

2 ago 2015 - 14h32
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Médico da Pensilvânia teria matado animal ilegamente durante safári em abril, também nas proximidades do Parque Nacional Hwange. Organizador da caçada é preso.

Um outro americano matou ilegalmente um leão com arco e flecha no Zimbábue, também nas proximidades do Parque Nacional Hwange, em abril passado, afirmaram autoridades do país neste domingo (02/08). Ele foi identificado como Jan Casimir Seski, um médico de Murrysville, na Pensilvânia.

Há ainda registros de que dois leões foram caçados ilegalmente no ano passado, afirmou Geoffrey Matipano, diretor de conservação da Autoridade dos Parques e Vida Selvagem do Zimbábue (ZPWMA, na sigla em inglês). Ele não forneceu mais informações.

As autoridades do Zimbábue detiveram um cidadão do país, Headman Sibanda, acusado de organizar a caçada ilegal em que morreu esse segundo felino. A caçada aconteceu nas terras de Sibanda, que é proprietário da agência Nyala Safaris, uma organizadora de safáris.

Em julho, o leão Cecil, o mais famoso do país, foi atraído para fora do parque e morto por um caçador americano, o dentista Walter Palmer. A caso gerou grande indignação no Zimbábue e também no exterior. O país africano já pediu a extradição do dentista, para levá-lo a julgamento.

Neste sábado, o Zimbábue suspendeu a caça de leões, leopardos e elefantes nas proximidades do Parque Nacional de Hwange. A prática passa a ser permitida apenas quando houver uma autorização especial da autoridade responsável pelos parques nacionais. Além disso, foi suspensa a caça com arco e flecha, que também só poderá ocorrer se houver autorização expressa.

Também no sábado, uma fotografia gigante de Cecil foi projetada na fachada do edifício Empire State Building, em Nova York, num espetáculo sobre animais em vias de extinção.

AS/lusa/afp/ap/efe

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