Dois satélites registraram um "tsunami" se espalhando pela superfície do Sol depois de uma descarga de matéria chamada Ejeção de Massa Coronal - erupções de gás em alta temperatura.
Esse "tsunami" é gerado após a erupção solar e caracteriza-se por um campo magnético em suspensão e gás ionizado em alta temperatura, que varre a superfície solar a uma velocidade de 400km por segundo.
A análise deste fenômeno permitirá aos cientistas prever qual o impacto das ejeções de massa coronal para a Terra.
Se direcionadas a nosso planeta, as partículas geradas na erupção solar podem afetar sistemas de comunicação, redes de transmissão de energia e gerar intensas auroras no céu.
Estes lançamentos enormes de energia magnética - conhecidos como "super flares" (super chamas, na tradução literal) - podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali.
Felizmente as "super flares" são muito menos frequentes em estrelas de baixa rotação, como nosso Sol.
Furacão gigantesco atinge Saturno; veja imagens
Furacão registrado em Saturno é 20 vezes maior e mais poderoso que fenômeno similar na Terra. Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotografias foram reveladas na segunda-feira
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
Polo norte de Saturno é revelado em imagem colorida pela equipe da sonda Cassini. Essa região antes não era visível pela nave da Nasa, mas o fim do inverno no planeta permitiu a visualização
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
Anéis de Saturno aparecem em azul nesta imagem colorida pela Nasa. O olho do furacão aparece em vermelho, enquanto o "hexágono" que rodeia o fenômeno é visto em tom amarelado
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
Nuvens de tempestade semelhante a furacão circulam ao redor do polo norte de Saturno
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
Tempestade polar em Saturno - em imagem não editada - foi registrada pela sonda Cassini em novembro de 2012, quando o fenômeno foi identificado
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
O turbilhão no planeta dos célebres anéis é mais forte que na Terra, com ventos em sua borda exterior chegando aos 530 quilômetros por hora
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
Cientistas vão estudar o furacão para obter mais conhecimento sobre esse tipo de fenômeno na Terra. Na imagem, vórtice registrado em novembro de 2012
Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação
Apesar de não haver extensão de água nas proximidades dessas nuvens no topo da atmosfera de Saturno, aprender como o vapor de água é utilizado na formação de tempestades naquele planeta pode ajudar a entender melhor a geração e permanência de furacões terrestres